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domingo, 11 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011


Sociedade Solidária

Sociedade solidária - (Fragmentos)


Há muito que o processo de modernização da sociedade transformou a experiência coletiva em espaço do "interesse económico", da "luta pela sobrevivência", da "Cultura de consumo", da "incontrolável corrida tecnológica" e da "disputa por poder político, ideológico e social". Este lugar exótico de "convívio social", também chamado de "megalópoles ou grandes centros urbanos", esta "Arca de Noé globalizada" parece ter integrado ao seu mundo pessoas, trabalho, capital, objetos de consumo, tecnologias, desigualdades económicas, sem no entanto, preocupar-se em incluir neste espaço de relações humanas as normas da solidariedade e da fraternidade.
Este vácuo de solidariedade, no dia-a-dia dos grandes centros urbanos, pode ser identificado facilmente na intolerância com as minorias étnicas, económicas e sexuais, na indiferença com os desassistidos na saúde e educação, na violência do trânsito, na fome e na miséria extrema, na apatia social com relação ao suicídio, a solidão e a dor emocional, que passam ignoradas.
Neste momento histórico, em que parece surgir efetivamente a "Sociedade mundial", deflagrada pela força do processo de globalização económica, tecnológica e étnica (sociedades-em-rede), um paradigma novo se apresenta: a certeza que os caminhos que levam a uma comunidade justa e saudável, passa pela formação da Sociedade solidária.
É a força de um movimento de solidariedade que assume as questões sociais a partir de valores éticos (não estratégico económico), tais como a valorização da vida, o amor, a cidadania e o espírito de respeito mútuo.

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