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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

STOP MONSANTO - Milho guaxo invade lavouras de soja e eleva custos.



A dor de cabeça dos produtores na atual safra de verão 2013/14 começou com o surto da lagarta helicoverpa, mas não parou por aí.

P.S. A lagarta Helicoverpa é de estrutura genética etc. ... Lagarta-do-cartucho do milho no algodão ... Monsanto / Syngenta.

Um evento insólito está gerando uma preocupação a mais: as lavouras de soja estão sendo invadidas por milho em várias regiões do Brasil. Esse cereal, chamado de milho guaxo - designação usada para plantas que germinam sem serem cultivadas - é considerado planta daninha e tem afetado os custos de produção e pressionado as margens dos agricultores.

O problema, é que boa parte desse milho que tem nascido espontaneamente tem a tecnologia Roundup Ready (RR), da Monsanto, que o torna resistente ao herbicida glifosato. "Quando o produtor aplica o glifosato na lavoura, mata as ervas daninhas, mas não elimina nem a soja e nem o milho guaxo, já que ambos são RR".
A presença de milho guaxo RR já era notada em meio à soja desde a temporada passada, mas ganhou força nesta safra.

E como o milho foi se misturar à soja dessa maneira? A hipótese mais provável está ligada à "safrinha" do milho: durante a segunda safra do cereal, os grãos que se perdem na colheita (entre maio e setembro) ficam no solo e germinam junto com a soja, favorecidos pelas chuvas do início da safra de verão.

O uso de colheitadeiras antigas também pode colaborar para o aparecimento do milho guaxo. "Uma colheitadeira nova deve apresentar menos de meio por cento de perda mecânica [grãos que não são retirados de campo durante a colheita], enquanto em uma com 12 anos de uso, a perda sobe para até 8%. Desse total, supõe-se que pelo menos 4% dos grãos germinem".

A retirada do milho guaxo é necessária porque o vegetal compete com a soja por água, luz e nutrientes. Dados iniciais de uma pesquisa da Embrapa Soja apontam que a presença de duas a quatro plantas de milho por metro quadrado de lavoura de soja pode reduzir em até 50% o rendimento da oleaginosa.

Há ainda um entrave comercial: se permanecer até a colheita, o milho se juntará à soja, o que leva as tradings a aplicarem descontos nos valores pagos pela saca. Para extirpar o invasor, a solução é investir na aplicação de um graminicida, defensivo capaz de eliminar plantas de folha estreita, caso do milho transgênico ou convencional.

A polinização cruzada com fazendas vizinhas pode ter provocado a contaminação. O pólen de um milho RR pode viajar pelo vento e polinizar plantas de milho convencional ou Bt (resistente a lagartas). "O problema de milho guaxo RR tende a aumentar em todo o país, em função da própria ampliação do plantio".

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

STOP MONSANTO - Alimentos vendidos no Brasil estão contaminados com transgênicos



Alimentos vendidos no Brasil estão contaminados com transgênicos
Testes feitos em laboratórios europeus a pedido do Greenpeace e Idec encontraram 11 produtos contaminados

Análises encomendadas pelo Greenpeace e Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) em laboratórios europeus detectaram a presença de transgênicos em 11 lotes de produtos vendidos no Brasil. Entre os artigos estão o leite em pó Nestogeno, a sopa Knorr e as salsichas Swift, que estão contaminados com a soja geneticamente modificada Roudup Ready, da Monsanto, além das batatas fritas Pringles, que estão contaminadas com milho transgênico Bt, da Novartis.

A comercialização no Brasil de alimentos com insumos geneticamente modificados é ilegal, já que não atende às exigências previstas na Lei de Biossegurança (lei número 8974 de 1995), e viola o Código de Defesa do Consumidor, que garante a clara informação da composição do produto no rótulo da embalagem. O Greenpeace vem denunciando e tem conseguido embargar a importação de matéria-prima transgênica como milho, soja, farinhas e proteínas. Entretanto, esta é a primeira vez que produtos ilegais para venda direta ao consumidor foram encontrados nas prateleiras de supermercados do país.

Entre as possíveis conseqüências à saude humana e ao meio ambiente do uso de transgênicos compilados por cientistas estão o empobrecimento da biodiversidade, a eliminação de insetos benéficos ao equilíbrio ecológico, o aumento da contaminação dos solos e corpos d'água devido à intensificação do uso de agrotóxicos e desenvolvimento de plantas e animais resistentes a uma ampla gama de antibióticos e agrotóxicos.

"Os fabricantes, importadores e distribuidores de alimentos devem imediatamente retirar das prateleiras estes produtos que oferecem riscos e são comprovadamente ilegais. Os supermercados, por sua vez, devem
passar a exigir dos fabricantes e distribuidores comprovação da não contaminação por transgênicos antes de colocar quaisquer produtos a venda", diz Mariana Paoli, Coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace Brasil. "Falta também ao Governo Federal assumir a tarefa de fiscalizar a entrada e comercialização ilegal de alimentos transgênicos. É fundamental que a lei que garante a saúde da população e do ambiente seja cumprida".

O Greenpeace lançou uma campanha de ativismo virtual <../../campanhas/genetica/analise20000620/cyberactions.html> através de seu site direcionada às empresas e às redes de supermercados na qual os consumidores internautas podem exigir dos fabricantes e redes de supermercados para retirarem do mercado os produtos contaminados com transgênicos.

Esta é a relação dos produtos contaminados:
- Nestogeno, da Nestle do Brasil, fórmula infantil a base de leite e soja para lactentes contaminado com 0,1% de soja RR;
- Pringles Original, da Procter & Gamble, batata frita contaminada com milho Bt 176 da Novartis;

- Salsicha Swift, da Swift Armour, salsichas do tipo Viena contaminadas com 3,9% de soja RR;

- Sopa Knorr, da Refinações de Milho Brasil, mistura para sopa sabor creme de milho verde contaminada com 4,7% de soja RR;

- Cup Noodles, da Nissin Ajinomoto, macarrão instantâneo sabor galinha contaminado com 4,5% de soja RR;

- Cereal Shake Diet, da Olvebra Industrial, alimento para dietas contaminado com 1,5% de soja RR;

- Bac'Os da Gourmand Alimentos (2 lotes diferentes), chips sabor bacon contaminados com 8,7% de soja RR;

- ProSobee, da Bristol-Myers, formula nao lactea a base de proteína de soja contaminada com 1,9% de soja RR;

- Soy Milk, da Ovebra Industrial, alimento a base de soja contaminado com menos de 0,1% de soja RR;

- Supra Soy, da Jospar, alimento a base de soro de leite e proteina isolada de soja contaminado com 0,7% de Sja RR.


Mais Informações: http://www.greenpeace.org.br/
TRANSGÊNICOS: TESTE APONTA PRESENÇA DE OGM EM ALIMENTOS São Paulo, 20 -

Os laboratórios Interlabor Belp AG, da Suíça, e o Umwelbundesamt, da Áustria, detectaram a presença de organismos geneticamente modificado (OGM) em 10 alimentos comercializados no Brasil, dentre 41 analisados. As análises foram realizadas à pedido do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor(Idec), que enviou 31 alimentos para teste na Suiça, e pela entidade ambientalista Greenpeace Brasil, que mandou outros 11 para a Áustria. O alimento com maior teor de OGM é o Bac'os, um tempero de sabor bacon, importado pela Gourmand, com 8,7% de soja roundup read, uma planta modificada geneticamente, cujo plantio e comercialização são proibidos no Brasil. O creme de milho verde fabricado pela Knorr, que o segundo teste contém 4,7% da soja roundup read. O creme de milho é fabricado e distribuído pela Refinação de Milho Brasil. Outro produto é a o Cup Noodles, uma sopa sabor galinha fabricada da Nissin, importada dos Estados Unidos, com 4,7% da soja roundup read. A salsicha tipo viena da Swift, em caixa, fabricada no Brasil, contém 3,9% da soja roundup read, segundo os testes. O cereal matinal Shake Diet, sabor morango, fabricado pela Olvebra, tem 1,5% da soja roundup read. O Prosobee, um alimento para criança, fórmula não láctea, à base de proteína isolada de soja, distribuído no Brasil pela Bristol-Myers Squibb e fabricado no México pela Mead Jhonson, tem 1,9% soja roundup read. Em mais três produtos foram registrados menos de 1% de transgênico. Um deles é o Nestogeno, da Nestlé, uma fórmula infantil de leite de soja para recém-nascido, com menos de 0,1% da soja round up read. O produto é fabricado pela Nestlé do Brasil. O Soy Milke, alimento à base de soja fabricado pela Olvebra Industrial, contém menos de 0,1% da soja roundup read. O Supra Soy, alimento à base de soja, fabricado pela Josapar Participações, contém 0,7% de round up read, segundo os testes em laboratório. Outro produto com presença de transgênicos é a Batata pringles, mas ainda não foram apresentados os dados sobre o produto. Neste momento, a presidente do Idec, Marilena Lazarini, e o diretor executivo do Greenpeace Brasil, Roberto Kishinami, estão concendendo entrevista coletiva para divulgar detalhaes da pesquisa. (Eduardo Magossi)


Seca faz a importação de milho explodir - Compras externas podem ultrapassar os 2 milhões de t este ano, dependendo dos resultados finais da safrinha.

A seca, que castiga as lavouras nas principais regiões produtoras, está fazendo o Brasil perder a conta da quantidade de milho irá produzir e importar este ano. Segundo levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulgado em maio, a safrinha (produção de inverno) de milho renderia 6,64 milhões de t. Com isso, as importações dobrariam em relação ao ano passado, atingindo 1,6 milhão de t. Mas nem sequer a própria Conab acredita nos números.

http://www.uol.com.br/fsp/agrofolh/fa2006200001.htm
Carta aos supermercados

Alimentos transgênicos no meu prato não!

O Greenpeace e o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) denunciaram hoje (20/06/200) a presença de componentes transgênicos em alguns produtos comercializados nas redes de supermercados do país. A comercialização de alimentos com insumos geneticamente modificados é ilegal, por não atender às exigências previstas na Lei de Biossegurança nr.8974 de 1995 e viola o Código de Defesa do Consumidor, que garante a clara informação da composição do produto no rótulo da embalagem.
O Greenpeace vem denunciando e tem conseguido embargar a importação de matéria-prima transgênica ao país como milho, soja, farinhas e proteínas. Entretanto, esta é a primeira vez que produtos ilegais para venda direta ao consumidor foram encontrados nas prateleiras de supermercados do pais.