Páginas

sábado, 25 de agosto de 2012

O Ar fez-se ouvir!

Foi tão alto o silêncio que fez-se canção.

O Ar fez-se ouvir! Era noite, em aconchegante leito encontrava-me. Póvoa tão quente, que em sua areia com “Ela” deitado estava. Fiz-me “Éter”!

Transportando-me na imensidão desta Morada, encontrei com outros amigos, que também como que de passeio, encontravam comigo a falar de Amor.

E neste conclave voz digo, seu nome foi ouvido - Planeta Terra. Lugar tão bom para Amar melhor não há. É fácil compreender e dá-me gosto em contar.

Qual Amor sobreviveria, se não apaixonado fosse.

E foi assim que ouvir dizer, foi sobre Aqui que ouvi falar, que no Universo não há, tão bom lugar para Amar – é na Terra; nos disse um Amigo – eu estava com Iemanjá, a passear. – Este assim disse: Jamais negaria a promessa que a Ti fiz; A Terra será de gozo e descanso! Lugar melhor de viver não há. Têm mesmo é que melhor cuidar – queres perder o calor deste Sol e a frescura deste Mar? – O que vai ser de Ti e de Iemanjá?

Entre outras, é a Terra, lugar melhor não há! Não existe outra casa como esta, tão boa para namorar, é só olhar para Ti e Iemanjá.

Eu, a quem chamais Senhor, sou Teu Irmão mais velho; um Amigo-Tutor e como outra vez bem te digo meu grande amigo, que das coisas boas da vida, eu também sou merecedor – Foi e É por isto “A Paixão”.

E desde de Sempre e conforme já voz tinha dito, que não há no Universo outro lugar tão bonito e tão bom para Amar. – Quero aqui, como tu e Iemanjá, com “Madalena” também e novamente poder voltar; aqui é muito bom e de todo o bem quero contigo e com todos desfrutar.

É aqui na Terra; outro lugar melhor não há. E no “Sul”, Onde a Sentinela indormida e sagrada encontra no Ocaso do Nordeste, a glória na Terra a brilhar.

Fez-se curto o silêncio, foi tão doce a voz que invadiu este espaço, este tempo – O Amor será Eterno Novamente.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

FdC

Esta semana, deparei-me com um texto referente a palavra religião e em seguida um comentário que chamou-me atenção. Tomei o mesmo, mais como um desabafo pessoal do narrador, “que conhecimento de causa na palavra”. (uso, de salvo-conduto o termo: minha opinião)

Vamos Pensar um pouco. Já que o acreditar faz deixar de pensar, este projeta-se sem princípio inteligente. Se isso acontece, é “instinto”. Há lógica? Se há, a razão passa a ser vil ao aceitar a ação deste “instinto”?!
Na minha opinião, para aceitar algo, eu devo antes disto pensar para aceitar este algo. Feito isto, aceito. Se aceito, acredito no que penso. Logo, a razão leva-me a crer; o que é lógico…Bio_Lógico!
O Individuo que usa dos fundamentos da religião ao qual convive, não necessariamente esta submisso aos fundamentos desta e seus dogmas.
Quando Educando-se está. Educado encontra-se. Não há nudez obscena, nem falsas paixões. Não a prazeres dissimulados, nem hipocrisia no individuo. Há, entendimento; merecido, esclarecido. (Ilídio Lima)
O homem, reconciliando-se com a fé, que se lhe esmorecia, sente-se ajoelhado ao céu no fundo misterioso de si mesmo. (Rui Barbosa)
Apenas usa quando necessário; pensa no que diz a respeito com conhecimento, fazendo uso do pensamento, tento este como principio ativo, Inteligência. Acreditando na minha religiosidade com o Divino. (seria este um Ser metafisico, “invisível”=quem têm olhos veja, quem têm ouvidos, ouça. Em alguns, ainda falta instrumentos adequados) Fé é convicção Pessoal, Individual, não se ensina nas “instituições”, não é dogmática. Pois dogmas podem ser clarificados e elaborados, desde que não contradigam outros dogmas; já aí encontra-se o princípio inteligente do individuo, quando este classifica o que fora elaborado.
“O “Ateu”, é tão religioso, quanto um fanático cabalístico. Reúnem-se em discussões, usando dos seus pensamentos em comum; em legião.
Em tempo, a palavra religião, quanto a sua origem ainda pouco “discutida”, tem como argumento o seguinte: A raiz da palavra Religião tem ligações com o -lig- de diligente ou inteligente ou com le-, lec-, -lei, -leg- de "ler", "lecionar", "eleitor" e "eleger" respectivamente. O re- iniciar é um prefixo que vem de red(i) "vir", "voltar" como em "reditivo" ou "relíquia”.  Acrescento; “reunir”, “re_estabelecer”, “re_edificar”. Li_gião; Legião que estabelece “leis” com o “divino”, muito antes do Cristianismo.

Para quem teve um “formação religiosa”: católica, ortodoxa, protestante, budista, rare cristina, islamita, judaísta, etc. (não quer dizer Cristã; diligente com Cristo), formou ou faz (fez), parte de uma “re_ligião”, conforme etimologia da palavra.  
Tudo que vicia, independente do que se usa, é droga. E, se viciou-te, tornou-te dependente; é exatamente aí onde encontras a distorção da realidade do que te cerca. Quando há fatos, não é necessário perceber, este por si só explica-se. (o argumento sem réplica. Na ausência dos factos, a dúvida é opinião do homem prudente) O que negligencia o presente é justamente o que tornou-te dependente e deixou-te preso, no único mundo que só tu (ou outros) achas que existe. Na minha opinião, acreditar que só existe este único mundo, é o mesmo que negar o Cristo, e suas palavras, quando este próprio referiu; (“muitas moradas na casa de meu Pai”). Aí sim, eu estaria bloqueando meu cérebro, deixando de acreditar no Princípio Inteligente por Excelência. (foi por isso que Cristo disse: Pedro faço em ti, minha morada), referindo-se a Pedro, como Homem; Ser Humano, e não em templos com seus “dogmas religiosos”. (estes, ainda continua e deve continuar a ser, classificado.)
Ou seja; recordando a história vimos que, Por largos anos, antes da Boa Nova, o Bramanismo guardava a concepção de Deus, dividido em três princípios essenciais, que seus sacerdotes denominavam Brahma, Vishnu, Shiva. (O padre Alta, em O Cristianismo do Cristo e o de seus vigários, nos diz que a fórmula do catecismo – três pessoas em Deus – era verdadeira em latim, onde o vocábulo persona significa forma, aspecto, aparência. É falsa, porém em francês ou em português, com acepção de indivíduo.) Contudo, a Teologia, que se organizava sobre os antigos princípios do politeísmo romano, necessitava apresentar um complexo de enunciados religiosos, de modo a confundir os espíritos (homens) mais simples, mesmo porque sabe-se que a igreja foi, a princípio, depositária das tradições cristãs, não tardou muito que o sacerdócio eliminasse as mais belas expressões do profetismo, inumando o Evangelho sob um acervo de convenções religiosas, e roubando às revelações primitivas a sua feição de simplicidade, fraternidade, e de amor, (A verdadeira Lei de Cristo).
- Dilatai a fraternidade cristã, e chegareis das afeições individuais às solidariedades coletivas, da família à nação, da nação à humanidade. Para esse desiderato, as forças que vinham disputar o domínio de Estado, em face da invasão dos povos considerados bárbaros, se apresentaram no poder, em transformar os ensinos de Jesus em instrumento de política administrativa, adulterando os princípios de seus ensinamentos, nos seus textos primitivos e assimilando velhas doutrinas como as da Índia legendária, e organizando novidades teológicas, com as quais o Catolicismo se reduziu a uma força respeitável, mas puramente humana, distante do Reino de Jesus, que, na afirmação do Mestre, simples e profunda, não tem ainda fundamentos divinos na face da terra.
O que mata e envenena é o FANATISMO RELIGIOSO, bem diferente do conceito, Religião.
FdC; Assim revela-se muitos hoje na humanidade terrena
A Falta de Cristo no individuo revela sem demora, sua Falta de Conhecimento. Isso leva-me a crer que vives um eterno Faz de Conta.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fragmentos: "O Mundo nas Mãos" de Jonh Pilger (Adaptado)

Em tempo, conversando com “amigos/as” e com grande satisfação, a uma amiga em especial, disse-lhe que por varias vezes, que encontrava uma certa “dificuldade”, para utilizar a web na Europa quando me dirigia em rede, tentando entrar em “sites” que no Brasil tem-se mais “facilidades”.
Censura na internet é o controle ou a supressão da publicação ou acesso de informação na Internet. Os problemas legais são similares aos da censura convencional.

Uma diferença é que as fronteiras nacionais são permeáveis pela internet: residentes de um país que bane certas informações pode acha-lás em sites hospedados fora do país. Conversamente, tentativas por um governo de impedir seus cidadãos de ver certos materiais pode ter o efeito de restringir estrangeiros, porque o governo talvez tome ações contra sites na internet em qualquer lugar no planeta.

Censura total de informações na internet é extremamente difícil (ou impossível) de se conseguir devido a natureza distribuída da internet. Pseudo-anonimidade e data havens como a Freenet permitem incondicional liberdade de expressão, já que a tecnologia garante que materiais não podem ser removidos e o autor de qualquer informação irrastreável. (Fonte, WEB)
O Brasil é um dos poucos Países no mundo a possuir sites abertos e sem tanta restrição a conteúdos que para “alguns”, venha a ser de grande incómodo. Sei de pessoas cá em Portugal e notadamente em Espanha, que tiveram seus IP`s invadidos por aqueles que “eles” deram o codinome de “nós”. Possuem siglas, que em português claro significa: FBI = Faz Bem Inventar. CIA = Como se Inventa Amigos.
“Alguns chegam a críticas pessoais de tamanha severidade e sem nenhum conhecimento de causa!”
Vejo com uma certa lastima, o Brasil ser provedor de site`s “abertos”, isto não parece conquista a ser comemorada e sim mais um engodo provocado novamente por “nós”, por perceberem discretamente o “nível Cultural” e “intelectual” existente em tal nação. (Não generalizando)... 
(adoradora de ídolos, seu culto a nádegas, nas mais baixas personificações do machismo desnudado (muitas gostam e participam; querem “aparecer na média), Futebolé e seus craques milionários; laranjas disfarçados de desportistas, implicados com seus clubes mágicos numa rede de tráfico de todos os tipos de drogas e substâncias,armas e influências comerciais-industriais)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Mundo, Submundo, Supramundo. (Doutrinando a Ciência)

Se bem que, em verdade tais coisas tenham de esclarecer-se depois da morte, compete sabê-las antes por meio do entendimento (da iniciação), uma ideia disso há na famosa sura XVIII, sobre “ Os sete dormentes da caverna” (Sura de Alkahf).

“ Um dia falou o Discípulo ao seu criado – Asseguro-te que não cessarei de caminhar até que eu chegue, a pé, à confluência dos dois mares, mesmo que tenha de andar, mais de vinte e quatro horas”.
  Partiram levando “um peixe” por alimento, e ao fim de penosa jornada, chegaram à confluência dos dois mares, ou seja o mar de “Moisés”, que é a ciência exterior (exotérica ou vulgar), e o mar de Dhul Karneim, que é o oceano sem margens da ciência interior ou iniciática, muito mais elevada do que os homens podem imaginar.

Apartando-se um pouco para um lado, e por especial disposição do senhor, encontrou-se o Discípulo com um dos seus maiores servidores, cidadão de suprema ciência e de insuperável virtude que o esperava há muitos anos.
— Permitas que eu te siga? – Perguntou o discípulo ao desconhecido, logo que, cheio de veneração, se prosternou longo tempo diante dele.

— Se o desejas, poderás fazê-lo, replicou o Sábio desconhecido; mas receio que não tenhas paciência bastante para permanecer comigo. Poderias suportar em silêncio muitas coisas cujo sentido verdadeiro não compreendesses à primeira vista?
— Querendo Deus – insinuou humildemente o discípulo – sempre há-de encontrar-me perseverante e eu não te desobedecerei nunca.

— Pois bem – arrematou o desconhecido mestre – se estás decidido a me seguir, não me perguntes sobre coisa alguma de que eu não tenha falado primeiramente.
Então, puseram-se em marcha o Mestre e seu discípulo. O primeiro embarcou numa canoa pequena, fazendo o segundo segui-lo; mas, longe da praia meteu-a pique. O discípulo então alvoroçado indagou: — Mestre, por que, poderás dizer-me, praticas tão chocante ação?

— Vejo com tristeza, redarguiu-lhe, que efetivamente careces da devida paciência para ficar em minha companhia.
— Mestre, não me recrimines; nem me imponhas, rogo-te, obrigação muito difícil de suportar…

Um pouco além do caminho eles encontram um moço de mau aspecto sobre o qual se lançou o desconhecido, e, em seguida, matou-o. O discípulo, ao ver aquilo não pode conter-se: — Ó Mestre, matar assim um homem inocente que a ninguém fez mal!... Temo que hajas cometido uma falta detestável aos olhos de Deus e dos próprios homens! Ou seria algo que pudesse encontrar justificação?
— Já te disse que precisarás de muita paciência para seres meu discípulo… — retrucou-lhe o Mestre, contrariado.

— Perdoa-me ainda uma vez, que será a última! — murmurou o discípulo, com humildade.
Seguiram até chegar as portas de uma cidade, cujos habitantes se negaram a recebê-los, conforme lei vigente para todos os viajantes. O desconhecido advertiu ao discípulo que os muros da cidade estavam em ruína, e este, sem poder reprimir-se, explodiu uma pergunta: — Embora renegado pela cidade, ó Mestre, como consentes que fiquem assim os seus muros e esmaguem um dia os seus habitantes?

O desconhecido estacou; e, voltando-se para o discípulo, respondeu-lhe severamente: — Tal qual eu havia prognosticado!... Como me perguntas-te já três vezes, contra o que estava combinado, aqui mesmo resolvi deixar-te; mas se eu não satisfizer a tua curiosidade, poderás julgar-me a respeito do que já pratiquei, assim, vou dar-te boas razões!... Que saibas, pois: afundei o barco porque daí a poucas horas nele viajariam os seus donos rumo ao alto mar, e por certo seriam presa irremissivelmente de piratas, que mareavam por aquelas cercanias, saqueando, e que os levariam à forca.

Quanto ao jovem, eu o matei porque ele antes trucidara injustamente um outro; além disso, estava disposto a aniquilar um segundo e um terceiro. É preciso notar que esse jovem ia parar de modo fatal nas mãos do verdugo que lhe causaria muitos e maiores sofrimentos, sem contar a imensa vergonha que desabaria por sobre sua família de sinceros; melhor o ter, assim, expiando seus delitos. Deus, em recompensa, lhe dará aos pais um filho mil vezes mais conveniente do que esse que perderam. No que tange, finalmente, à muralha, dir-te-ei que nela se apoia a casa de uns pobres órfãos; e debaixo de seu solo jaz um GRANDE tesouro escondido pelos pais deles. O Senhor não pensa em devolver-lhes a não ser quando atinjam a Idade da Razão que lhes assegure mais virtude… Se os da cidade soubessem da ameaça da muralha, apresar-se-iam em derrubá-la para o refazer. E, então, o tesouro ali depositado se destinaria a outrem; ou houvera antecipar de alguns anos em prol dos órfãos a riqueza a eles reservada oportunamente, com o que entrariam talvez na senda do vício e do piáculo ao invés da virtude e da temperança… Eis, aí, portanto, concluiu o sábio, as coisas que não soubeste prever por causa de tua descomedida impaciência!…

— Eis aí, também, exclamaria o Senhor onipotente, como tenho arcanos de insondável sabedoria, quando parece minha mão descarregar todo meu poder sobre os mortais que, ao receberem o dano, desconhecem ser um benefício dos maiores e dos mais preciosos!

Eduquemo-nos!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

PPP, Uma Breve Visão em Gestão

“Existe um grupo de atores, políticos; Partidos destes “senhores”, empresários; Empresas Físicas e Jurídicas, Industria, etc. exercendo um enorme e negativo impacto econômico – social sobre os Estados e as políticas públicas, são as conhecidas Parcerias Público Privada (PPP).
Este impacto negativo revela a fragilidade Moral de um Estado, que permite que “empresas” tomem conta daquilo que é direito do cidadão, causando antagonismo perante o Documento Mor da Lei de soberania de uma Nação, a sua Constituinte. Neste Documento esta explicito, Democracia, esta se faz através do direito de voto e/ou referendo”. (Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito; Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição).

Atualmente o Brasil tem, na lei 11.079 de 30 de dezembro de 2004, um arcabouço capaz de oferecer diretrizes para o desenvolvimento e implantação dos arranjos de Parceria Público-Privada (PPP). Ao invés do mecanismo da concessão tradicional, em que é dado o direito ao particular de explorar determinado serviço público econômico, que será remunerado ao longo do tempo com as tarifas, será o próprio Estado que arcará com parte ou a totalidade do investimento feito pelo particular (Alexandre Santos de Aragão – As Parcerias Público Privadas no Direito Positivo Brasileiro).

Porém, este modelo de “Gestão” foi concebido através de contrato administrativo, tendo como parâmetro as experiências do direito comparado, ou seja; se der certo lá, podemos implantar cá, num contexto de necessária mudança na gestão pública do Brasil.

Caracteriza-se distintamente em duas definições;os papéis do poder público e do setor privado na prestação de serviços básicos” (Maurício Portugal Ribeiro e Lucas Navarro Prado - Comentários à Lei de PPP – Parceria Público-Privada) E ou; Inserir no setor privado papéis de poder, que cabe ao Estado-Público na prestação de serviços básicos.


Vale lembrar que o serviço público corresponde a uma atividade desempenhada pelo Estado, direta ou indiretamente (no caso da permissão legal ou constitucional para tanto), cujo objetivo é satisfazer as necessidades essenciais ou os interesses da coletividade e do próprio Estado, sob um regime jurídico prevalente de direito púbico. Entram aí as concessões, o que para Soibelman, é a “transferência que o poder público faz ao particular, mediante contrato, da obrigação de executar serviços públicos, ou de utilidade pública” (Enciclopédia jurídica eletrônica Lei Soibelman).
É a “delegação da prestação do serviço público, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado, mediante remuneração paga pelos usuários, em conceito definido por Mukai” (Toshio Mukai – Concessões, permissões e privatizações de serviços públicos: comentários à lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e à lei nº 9.074/05).

A primeira confundiu-se com a segunda e vice-versa. Observando os modelos adotados pelos “patronos” deste tipo de Gestão; Inglaterra, França, Alemanha, Portugal, etc. Vê-se os efeitos colaterais gerados e suas sequelas; Altas taxas de desemprego, Fecho de empresas competitivas e não competitivas, Insolvências bancárias, entre outras; Bancarrota.

Alguns destes Países “revigorarão” contratos com PPP`s, eu diria Refutaram estes contratos.





Encontra-se ainda inserido no sistema PPP, outro “caracter”, é a subdivisão de Empresas e Cargos nestas, dando a referida rusticidade aos interesses deste sistema e de quem nele participa. Ramificam-se como ervas daninhas e destroem-se entre si, onde uma passa a antagonizar a outra por obtenção dos privilégios.
Exemplo: Quando uma das empresas implicadas no processo de concessão ou PPP; (Privatizar sem privatizar) precisa mostrar resultados, para que confirme-se permanência contratual e ou pagamento dos serviços prestado, e esta depende de dados de outra empresa, onde esta outra, implicada no mesmo processo contratual não fornece tais dados pois o fornecimento dos mesmos levaria a rutura ou a diminuição dos valores a serem pagos pelo “Estado”; dá-se o que é chamado, Incumprimento de metas contratuais. Costuma-se dizer que ninguém quer tirar o pão a alguém, mas quando este facto se caracteriza, classifica-se como tal; “ se me prejudicares, prejudicar-te-ei”. Dentro deste joguete, encontra-se o principal implicado, o Povo. Este, nem imagina o que acontece, quando se fecha a porta ao “parlatório”, onde todos os envolvidos com contratos e concessões vão discutir normas, diretrizes e condutas destes. A muito pouca diplomacia, ao percebermos que o interesse de fato que se faz é nos valores que cada empresa vem usufruindo. E por conseguinte, são estes “valores”, soldos para futuras campanhas eleitorais de outros “parceiros”.
A PPP é contrato entre parceiro público e privado, formando, nos dizeres de Juarez Freitas, “uma relação plurilateral, pois envolve poder concedente, concessionário, usuário e regulador”, sendo que por definição, o parceiro privado objetiva o lucro, restando afastada as parcerias com o terceiro setor, como as organizações da sociedade civil de interesse público (Oscip). 
“O interesse público é o bem comum, em todos os serviços de ordem pública”.


Acredito no progresso da Nação, por intermedio do progresso do Povo que compõe tal Nação, esta se faz por Homens pela Educação. “Não é a “instituição que faz o homem, está no Homem”. Não interessa para mim o “pecado pessoal do individuo”, não há este que não possa ser disciplinado; cuidando de sua reforma intima. Mais quando sai do “individuo” para o coletivo, a mim também diz respeito. Nesta hora pego-me a pensar, onde estão os Homens de minha Pátria? Andam a dormir, ou estão embriagados por beberem da saliva que cai da soberba de seus títulos? Onde estão os “Doutos” Acadêmicos e suas técnicas surpreendentes? Não foram elas alvo de estudos por anos, para a edificação de um Porvir com Ordem e Progresso? Ou foram estas obtidas, apenas para impressionarem vosso ego e estabelecerem-se diante da “sociedade” e do midiatismo? Chamais isso de “sucesso”, mesmo sabendo que ainda há quem tenha sede?




Muitos desejam empregar-se na função pública, almejam cargos e apogeu dentro destas, porém, poucos são os Educados para trabalhar com o Público em Comunidade. Não pode haver Unidade Coletiva, enquanto existir dentro das “Instituições” Públicas e Privadas, Aleijados Morais.   

- Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela supertição, a realidade pelo ídolo. (Rui Barbosa )
Ilídio Lima

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Vozes no Deserto.


“Alguns artistas do pensamento se vendem à exibição e a falsa glória do Estado e, como D´Annunzio, abençoam os ventres maternos que tiveram a ventura de gerar um soldado para os massacres da pátria e exaltam o adolescente que encontrou numa ponta de baioneta o seu primeiro e último amor”.


A verdade, porém, é que os esforços de todos os estudiosos do assunto não têm passado de um jogo deslumbrante de palavras.
Há muitos anos se fala que o mundo necessita de paz. Entretanto, talvez que a corrida armamentista de agora excede a de 1914 e a de 1940 (1938/1940). Todos os países, exceto os paupérrimos; organizam as suas armadas, as suas frotas aéreas e os exércitos “mecanizados”, com todos os requisitos estratégicos, isto é, integrados no conhecimento de toda a tecnologia moderna por hora adquirida e com a guerra química, na qualidade de complemento indispensável das atividades bélicas de cada “nação”.
Há muitos anos se fala da necessidade de um entendimento econômico entre todos os países; eu era um menino. Porém, cada vez mais complica-se a questão com as doutrinas do “isolamento”, com as “barreiras” alfandegárias, oriundas do nacionalismo de incompreensão, com a ausência formal de qualquer colaboração e com princípios absurdos que vão paralisando milhões de braços para trabalho construtor, gerando a miséria, a desarmonia e a morte.
A “cultura” hoje sai a campo para pregar as necessidades dos tempos. Escritores, artistas, homens do pensamento, reformistas falam exatamente da regeneração esperada; condenam a sociedade, de cujos erros participam todos os dias, fazem a exposição das angústias de nossa época, relacionam as suas necessidades, mas, se as criaturas bem-intencionadas lhes perguntam sobre a maneira mais fácil de socorrer o homem aflito do agora, “essas” vozes se calam ou se tornam incompreensíveis, no domínio das sugestões duvidosas e das hipóteses inverosímeis.
“Há vozes no deserto”.
É que o espírito humano está esgotado com todos os recursos das reformas exteriores. Para que a fórmula da felicidade não seja uma banalidade vulgar, é preciso que a “criatura” na Terra ouça aquela voz – “aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”.
Os reformadores e os políticos falarão i n u t i l m e n t e da transformação necessária, porque todas as modificações para o bem tê que começar no íntimo de cada um; é pessoal, individual.
É por essa razão que todos os apelos morrem, na atualidade, na boca dos seus expositores, como as vozes no deserto; ninguém os entende, porque quase todos se esqueceram da transformação de si mesmos, e é ainda por isso que, em nossa morada (Terra), pesam os mais sombrios e sinistros vaticínios.   
Eduquemo-nos!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Isso também acontece a noite... (DOUTRINANDO A CIÊNCIA)


Isso também acontece a noite, há um certo silêncio.
De uma forma “diferente”, mas com uma benevolência incomparável. Ajuda á “purificar” sabe!?
Porém nestas horas não temos uma “Nikon Xpto³Ö turbo light” para registro; acontece!
Pois bem, caminhando e cantando durante a noite com uns amigos/as, observou-se o “fenómeno”. Algo estranho no ar; alguns paralisados por segundos obvio e como estas visitas são bem rápidas, mas cotidianas, o que fica mesmo é a impressão.
Porém, contudo toda via, segue-se a caminhada e lógico vem-se os argumentos. Que maravilha! É gostoso, engraçado por vezes com conteúdo evidentemente, o povo é “Douto”; Douta como sempre e segue – sobe um bocadinho mais para terra, ampliar a visão periférica.
Dentro do paleio diz um: era um “disco”. - Outro: Triângulo-retângulo; Como sempre, a inteligência e supremacia do que a de mais doce na face da terra, o toque feminino da amiga: Que venham nos trazer coisas boas, das quais tanto precisamos.
- Pensei: “sabe” tudo, sem palavras, o que dizer depois de tal elucidação.
Mas, eu não ia ficar de fora destas de maneira, alguma. Desci um bocadinho mais para á beira-mar, que é lá que se está bom e disse alto e em bom som – Não só vi, como tenho certeza absoluta, qual era o veículo.
Caíram na gaita. Não entendi – respondi. Qual o motivo da piada seus apostatas. – Riram-se.
Um exaltou – então, já que sabes diz lá.
Disse eu – ouve bem, nada mais era do que a carruagem de Elias, eu vi nitidamente e ainda deu para ver a cor do aro; era prata. Todos na gaita; boa!
E continuei – era a carruagem de Elias sim. Mas, os Cavalos, não era não. (Vão rir assim lá longe…)
Pois é meus amores, assim ouvi dizer…
Jesus disse – já que vão outra vez, passar remendinho no orbe da terra, por que eles são teimosos, não querem deixar de ser ma… Eu empresto a carruagem. Mas, os Cavalos não, de jeito nenhum. Vão pedir a outra freguesia que assim já é demais. Vocês querem de mais, assim não dá. Assim não pode. Deem vosso jeito, mas os cavalos não. 
Acrescentei - acho que pediram a Baltazar, Heitor, Magno, ao Jorge, esse “povo” aí. – Eles continuaram a rir. Pode!?
Amores de minha vida! Os apaixonados pela Ufologia por exemplo e alguns dignos trabalhos realizados, na busca incessável de factos que comprovem a existência de seres de outros planetas e sua belas e até mesmo aterrorizantes espaço_naves e seus seres intergalácticos? Das mais variáveis formas e cores? Isto no mínimo é inimaginável pelo sensato, quando este faz uso do bom senso. 
   De facto, os mesmos têm que locomover-se diante das distâncias que devem levar ao destino. A prova disto é, que nós próprios para percorremos um raio de distância que seja superior as nossas capacidades orgânicas, precisamos de um meio de transporte que nos leve ao destino definido. Não é de admirar de que os mesmos necessitem do mesmo. Tal como nós, precisam de um veículo que os comporte. Isto, nada mais é do que meramente natural.

“ Há muitas moradas na casa de meu Pai”.

Não seria mais justo, pensarmos, que aquele ente querido, aquela pessoa pela qual, guardamos um sincero afeto, consegue perceber os nossos pensamentos e sentimentos de forma a percorrer uma longa jornada, para nos auxiliar com a bondade do Cristo, com seus conhecimentos mais sublimes?
Estes amigos, verdadeiros irmãos, são tão próximos a nós como este, que esta ao teu lado agora, carinhosamente afagando os teus sentidos. 
Beijo nos Corações!
Eduquemo-nos!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Há dias bons e dias assim...

Há dias bons e a dias assim…

Hoje foi assim; lá vem Ela, atravessando a rua em meu encontro. É linda! Espetáculo da Natureza Feminina! Rendo Graças! Louvado seja o Criador, que a mim, concedeu esta dádiva e Divina porque fui escolha Dela, durante um “aeon”, lindo e vibrante. Elegante vistosa que só Ela; menina faceira! – Como disse o “anjo embriagado, do Herivelto: “O peixe é para o fundo das redes, segredos é para quatro paredes”… Era justamente nestas horas, que ouvia teu murmurar baixinho, sei bem o que dizias, classificava isso; calava-me, sorria e beijava-te. “Entendo que ainda estamos longe de compreender a plenitude da capacidade, do que é amar”. Sabendo disso e por isso, é que eu não tinha/tenha, o direito de ti manter “cativa”, como a ti, impuseram.

Classifico atitudes, julgo o que não me comporta; não condeno, pois sei que, quem só entende de “educação”, não consegue entender “Doutas Disciplinas”, que nada mais são, do que Pura e Simples, “Educação”.
Sempre disse isso – conheço meu “lugar”. Sempre disse a ti: “Isso um dia; tudo passa, é cíclico. – Desfruta, Vive e Agradece”.

É tão vergonhoso assim falar Dele? A instituição para o qual laboras, não é a mesma que recebe, os “patrocínios” de quem mantem a ti, refém do “altar”? Não é a mesma, que tem por indumentária o “hábito” da “palavra da salvação”, com as mãos cheias d` ouro e sangue?
Ah! Quantos embustes; tantos dolos.

Não só sei, como reconheço em mim, tuas “lutas”, trago cicatrizes; conceitos, preconceitos, RACI_SíMiO académico; excelentíssima Doutora! “Família”, religiões, seitas, heresias, “etnias”; coisas de “classes”.


Autentica! Quando não, teimosa!

“ Não se bebe a “água do mundo”, em uma chávena de chá. Está água, bebe-se com a “cava da mão”; assim se bebe a “água do mundo”.

Foste a que mais perto chegou; o teu beijo em meu sol era frescura em meu escaldante ardor; mesmo tu não gostando deste sol em mim. Tão bem entendeste o Terra-terra, Céus-céu! Mesmo sem saberes; Praticando a máxima sublime, tal e qual todas as outras que ELE praticou. – Dai a Cesar o que é de Cesar, dai a Deus o que é de Deus. Mas, já imaginava o teu sucumbir a Cesar. Sei bem do que sofres?! Mas não só, há muitas e muitos assim, ainda. E cá então; faz parte da “cultura”, esta é discutível, faz parte de minha tese em psicobobagemologia no “individuo”; Por isso a frase: “ Menino, quem foi teu mestre”? Sabe; tem gente Douta Ignorância; Tem gente que só sabe ler hieróglifos, como também traçados cardiográficos; percebo uma lesão de imediato numa coronária, basta eu só ver a “Língua_gem”. “Casa de Noca”, também é casa de “família”.

Há doentes de todo o “bio_tipo” e suas ene-patologias; quando não, aparecia uns com estas ene, elevada ao cubo. O que fazer; entoava o mantra, já que me falta o “toque”, cantava para Jó, intervir. Nada melhor que este digno obreiro, este nobre de paciência ilimitada.
Adorava mesmo tua gargalhada, ao me ver plagiando a "TomTom" – “Saída a frente; saia na saída”. E quantas não tivemos, bom mesmo era nossa gaita depois!

Porém, sempre percebi porque era para ti, tão difícil estar comigo em evidência; como se esta fosse necessário. – Gritavam os “amigos”, de quem? – Desconheço. “Alguns” destes então! Os que mais te incomodavam são, os que mais apelam por tua aprovação para tudo o que fazem, assim como tu, mostraste-me precisar da “deles”, para tudo que vives.

De Facto e nem com “Fato”, tenho eu “educação”, para andar ao lado de tão “pura” aristocracia e tão “nobres” proeminentes.

Que me perdoem os ditos “justos”; agradeço a condescendência dos mesmos, posso não ser digno; tive minhas falhas, minhas tribulações; ainda as tenho, são minhas, é pessoal e intransferível como a de qualquer outro humano. Fostes uma das poucas pessoas, a quem me entreguei com total confiança, a quem eu contei o tamanho da altura da qual cai, a qual profundidade cheguei, e da escalada do retorno; as cicatrizes que trago desta. Quanto bela fora tuas palavras – como podes ser tão belo! Mesmo sabendo que os que tentavam dar-te a mão, traziam-nas molhadas em óleo! Obrigado por existires; frase comum que digo aos que “amo”. Assim como tu sabes só três ou quatros outros “amigos”, também sabem.  
És Jovem, rica e inteligente. Encontro-me, como em diversas vezes; pobreza de linguagem para descrever-te física e “moralmente”. Agradeço-te, por partilhares comigo teus momentos mais íntimos e mais doces. Agradeço por teres ouvido muitas vezes meu silêncio; embora neste residi meu grito e bem sabes.

Amo-te! Não como muitos pensavam, e quiçá, como gostarias que assim fosse; como disse o poeta: “Há uma linha ténue, entre intenção e gesto”. Meu coração é tão teu, tanto quanto é de todas/os que nele habitam. Pois os nomes, que nele estão escritos, gravados mesmo, jamais sairão!


Contudo, outros dias assim virão; quiçá, mais “vibrantes”.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Entrevista para Emprego


Em tempo, conversando com “destinto senhor”, durante suposta “entrevista” à uma candidatura, para uma “suposta vaga de emprego”, ligada a prestação de serviços e fornecimento de “materiais” ao estado, tipo; PPP`s (Parcerias Público Privadas), fez-me a pergunta: - Qual o conceito que o senhor (eu) tem/faz, sobre P.P.P? Responde-lhe: - há dois, bem distintos. O primeiro é; Parceria dos Partidos, para com os seus privados, onde tratando-se de parceria partidária e privada, esta toma partido e quem toma partido, não pode ser coletivo.(POVO)

Em continuação, o mesmo referiu-se a serviços e “materiais” em unidades de Saúde. (que é minha área profissional de fato) – Explanei-lhe meu ponto de vista, ao dizer-lhe; “um gestor e sua equipe técnica administrativa, junto com seu corpo clínico científico, que não consegue gerir com os recursos disponíveis e os de fato necessários para bem servir o utente, não serve nem para gerir estribarias”. (percebi que não aceitou bem, ou foi má impressão minha)

Contudo, pediu que eu continuasse meu ponto de vista, pediu este com relação a reestruturação e melhoria de infra - estrutura; desenvolvimento físico, urbanístico; nada melhor do que a Engenharia que compõe às Forças Armadas de um Estado Soberano.(Este Órgão, não é só da Pátria, a Guarda!) – O mesmo riu-se, como se zombasse; perguntei-lhe se devia continuar? – Disse ele que sim.

Foi aí, que dei-lhe o segundo conceito que tenho sobre P.P.P`s , onde este se faz de fato; Parceria Pública (POVO=ESTADO=REFERENDO), Ministério Público, Receita e Polícia Federal. (há nestas instituições, homens dignos de Fé, que trabalham com JUSTIÇA de fato; acredito nos Homens da Nação e não em suas “organizações”.) Privado; quem melhor que estes senhores, que erguem pontes, abrem estradas, constroem portos, aeroportos, constroem cidades, levantam à Nação, nada mais justo e digno para esta Nação, saber o que o “nosso” dinheiro continua em casa, sob os olhos atentos da Sentinela “Indormida”, sabendo que este dinheiro não irá para nos cofres dos sabotadores e lauréis da Pátria. – Volta-se a rir, com um ar mal disposto, percebi novamente ou terá sido impressão?  Indaguei-o: - Por que, não pode? É proibido? Será que o Órgão soberano da Nação (Que indiscutível, é às Forças Armadas) depois de Seu Povo (Órgão Máximo), esta impedido de realizar Progresso? Quem sabe com estes juntos, a palavra ORDEM, que antecede a palavra PROGRESSO, cumprir-se-ia.
Pois meu caro senhor, no dia em que às Forças Armadas da Nação brasileira, Roubar, Furtar, Saquear, Surripiar, Extorquir seu Povo, assim como acontece em outras nações; soe às trombetas, declare o Apocalipse; Juízo Final é estado.

Este senhor, QUER realizar negócios com o estado brasileiro (Pensei; MAIS UM?), por cá digamos; não renovou “contratos”. Cumprimentou-me, desejou-me boa sorte na seleção dos candidatos, que eu aguardasse o feedback ou não da “entrevista”( acho, que não correspondo ao perfil desejado pela “empresa”) e despachou-me. – Agradeci-lhe a “oportunidade”, pedi-lhe desculpa por qualquer blasfémia que eu venha a ter cometido, retirei-me desejando-lhe a continuidade de um excelente dia. Cabe uma frase, embora um pouco esdruxula que diz assim: Sou “pobre”, mas sou limpinho. Fui-me a Sorrir.   

segunda-feira, 4 de junho de 2012

É Fé apenas e nada mais!

É apenas a fé e nada mais.
Dentre tantas; encontro-me agora em “farpas” – sinto eu – pela forma que obtenho feedback de um “amigo”, que me escreve com réplicas e treplicas, apos post do vídeo Expulsados: A Inteligência é proibida. 

“Evolution has occurred even if you do not like the fact. There are mountains of evidence for evolution, but creationism or ID? What is your evidence? is only faith and nothing else.”
Evolução ocorreu mesmo se você não gosta do fato. Há montanhas de evidências para a evolução, mas o criacionismo ou ID? Quais são suas evidências? é apenas a fé e nada mais. (N.T.)
- Este acima, foi seu último mais recente comentário, depois de outros emails que eu tenho recebido do mesmo; codinome – Papermaniac (?), mora em Wetherby é uma cidade dentro da cidade de Leeds. Começo a entendê-lo depois de perceber de onde vem a maior parte da receita da “economia” da cidade e imagino o tipo de “educação” que recebeu e/ou vem recebendo.
Nada mais acrescento; do que inserir meu ponto de vista e não só meu, como a de tantos outros que outrora disseram o mesmo em tantas outras línguas e épocas diferentes; (ver: Pluralidades das Existências) aos quantos queiram conversar ou questionar o assunto.
É tanto, que foi por isso, com grande acerto, que escreveu o teósofo alemão Rodolf Steiner, em sua ciência oculta, que todo ocultismo repousa nestas duas ideias: a de que por cima deste nosso mundo visível existe um mundo superior e invisível, que “nossos” velados sentidos animais não podem alcançar; e a de que, não obstante isso o homem é capaz de desenvolver em si certas faculdades ainda latentes em seu ser, mercê das quais lhe é possível conseguir, nesta vida física mesmo, o conhecimento claro do aludido mundo. (“há muitas moradas na casa de meu Pai.”) Estas faculdades, hoje em germe, chama-se Imaginação e Intuição, que em todo o curso da história elevaram o homem daquela sua condição de “animal”, dando-lhe as belas artes, com suas mágicas obras que se chamam poemas literários e musicais, ou com seus mágicos padrões que chamam primores de arquitetura, escultura, pintura, coreografia etc. E essas os seres inferiores jamais atingiram, porque estão abaixo na escala zoológica, coisa alias muitíssimo sabida. A Imaginação e Intuição também deram as ciências, para que estas florescessem em felizes e belas pesquisas dos homens que, sob faíscas de genialidade como violáceos lampejos em tempestuosa noite, puderam vislumbrar HIPÓTESES.
Então, estas passaram a teorias, que por seu turno, passaram a fatos científicos indiscutíveis. Essa prodigiosa conquista só tem beneficiado a indústria de todas as nossas necessidades e egoísmo – industria que prima em não dar atenção, muita ou pouca, àqueles abnegados homens cientistas que “lhe levaram as galinhas”, como nos disse a célebre fábula de Iriate…
Imaginação e Intuição, alavancas divinas do progresso Humano! Lei imutável. Quando não haveis sido escarnecidas pelos notórios “porcos de Epicuro”, aqueles que se refestelam na felicidade como um deus Indra no pântano lodoso, ou como um Fafner wagneriano com seu ventre descomunal a cobrir o tesouro roubado aos Nibelungos! Ó nobres dons celestes injustiçados! Os mesmos que, não vos tendo, são os primeiros a zombar de vós, eis que vos catam e espiolham no teatro vulgar, na música vagabunda, no amor horizontal dos alcouces; e pensam que, em vos desprezando, vão poder comprar-vos com seu dinheiro!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Língua Portuguesa (por, Douta Ignorância).

Alguns Prefixos e Sufixos “inexplicáveis” da Língua Portuguesa.

Algumas palavras que escrevemos e ouvimos, assim como falamos constantemente em nosso dia a dia, não trazem em seu conteúdo linguístico geral e nem em sua característica de corpo (Estrutura na formação da palavra), prefixos (Em gramática, prefixo é um afixo que se adiciona à esquerda de uma palavra ou de um morfema) e/ou Sufixos (O "...oposto" do prefixo é o sufixo, por se tratar de um afixo que é sempre posicionado à direita da palavra ou do morfema).
(MORFOLOGICA ou AGLUTINAÇÃO : neste caso, parte do elemento original das palavras se perde, e assim deixa de existir a noção do composto).

Alguns exemplos: planalto (de plano + alto), embora (em + boa + ora), fidalgo (filho + de + algo), boquiaberta (boca + aberta), você (vossa + mercê) etc.

Note os exemplos a seguir:

Assobiar= As-so-bi-ar / Assoviar= As-so-vi-ar

Nota-se As/ass / asso , não existem.

As= pron.
Ass=?
Asso= Queimo/inflamo/Cresto…
Biar=?
Viar=?

Há uns, douta ignorância, que não escrevem e nem falam, Assobiar/Assoviar, e sim, Arssouvir; som, do soprar do vento. Ar_ssouvir o vento.
Reproduzir som do vento, ar.

Relâmpago?= Re-lâm-pa-go/ Relâmpado?= Re-lâm-pa-do?

Re= recuo e/ou acontecimento
Lam= lampejo= clarão de luz repentino/ súbito pensamento; estalo de “Vieira”.
Pago= Compenso, Remunero, etc.
Pado=?
Nota-se pago/pado, não pertencem a classe gramatical para o sufixo de Re, onde este, é condição de acontecimento e ou recuo.
O termo correto é lampejo ou relampejo.

Jagun= Ja-gun= Soldado na Língua Ioruba/Yoruba.
Jagunço= Ja-gun-ço. (Hibridismo: consiste em unir elementos sendo cada um oriundo de um idioma)

Ço=? Não existe, pode ter ocorrido derivação, por força de pronúncia ou dialeto local, provavelmente na região de Minas Gerais, onde se usa muito o termo só, ó só… O seu, o senhor Jagun. “ Jagun ó só, onde vais?... Jagun, ó só cabra da peste!

Não confundir com a onomatopeia, onde esta é criada a partir do som que ela representa.
 
Minha Senhora tem destas mirongas.

Ilídio Lima

sábado, 5 de maio de 2012

Oré


Oré!
Foi assim, com esta lua bonita orei.

Em prece, respirou forte e realmente sentiu invadir em sua alma, a presença de seus antepassados, seus familiares.

É, mais ou menos isso que diz a canção; ela em prece.

Nada mais que verdade, bem o que disse o cara J.C. “Somos todos irmãos, pertencemos a uma mesma família. Esta, Universal”. (Ideoplasticidade do pensamento; Doutrinando a Ciência, cap. Do modus operandi dos Espíritos)

A canção é na língua Iorubá (yorubá), um idioma subsaariano (parte da África do sul do Saara) É a língua nativa do Povo Iorubá e é falado entre outros idiomas na Nigéria, Benin, Togo, e Serra Leoa, como também em ritos religiosos afro-brasileiros.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

...E o "Palhaço" que é?

Combatamos a idiotocracia. O palhaço é bem mais sábio gestor, pois sem nenhum recurso do coletivo, por ser individuo para o coletivo, prospera no que produz, quando vê a plateia a sorrir. Este, educa simples e faz crescer.
Enquanto o circo sem graça, da midia aleixada, ignora o que representa a nação brasileira de fato.
Não é um ídolo comum por exemplo, que me levanta uma bandeira, embora esta não seja comum, que me faz transbordar de alegria, quando este, foi instruído para fazer isso.
Bom seria, se este ídolo, reconhece-se, que esta é a bandeira, da nação, que proclamou a primeira liberal-democracia das Américas, dando as terras brasileiras, os mais nobres dos estandartes. Bom seria mesmo, se nas aulas de história, contassem verdades.
Faz-me lembrar um professor que disse: - Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo. (Rui Barbosa – O Partido Republicanos Conservador, 61).

quinta-feira, 19 de abril de 2012

PRIMEIRO AMOR


   Hoje no retorno para casa, ao caminhar pela rua do passeio alegre, encontrei com um miúdo, um jovem rapaz, filho de um casal amigo, vindo do liceu. Porém, um pouco fora da hora; terminou as aulas há um tempo, não custa nada então acompanha-lo até em casa, os pais na luta, hora suspeita, enfim. Sou pai também, um pouco de cuidados nunca é demais; em tempos atribulados ao qual andamos.
   Abordei o indivíduo, tipo assim; dá o serviço, a casa caiu – Então meu… saindo agora da aula? Ele abriu um sorriso e respondeu-me carinhosamente, como bem de sua natureza – vim da escola, mas não da aula. Como assim – repliquei – elucide-me, ainda não cheguei lá.
   Percebi no jovem mancebo, um ar maravilhado e continuei – estás em graça!
                        O amor é a asa veloz que
                      Deus deu à alma
                       Para que ele voe
                            Até o céu

               (Michelangelo Buonarroti)
   Devido a confiança que me tem, ele treplicou – sim, estou.
E, no desembaraçar da estória, ea, arrebatou-me para os meados de 83. Como ele, eu também era um miúdo responsável, sempre dizia a minha mãe aonde ia e onde ia estar. A rapaziada retrucava – tens sempre que dizer a tua mãe onde estais? Sim, porque não? Se ela precisar de algo ou eu ela saberá onde estou, fica mais fácil, enfim.
   Hoje, foi um daqueles dias, que na história de vida de um jovem, marca tanto, que chega a lembrar-se dele, quando adulto, por conta Dela.
Sabe aquele primeiro amor? A primeira paixão?…
   Pois é! Isso me aconteceu também. Ela – ela era tudo, charmosa, sensual, com quem sonhava.
Eu sempre cumpria meus horários. Disciplinado por norma, educação. Porém, eis que chega aquele dia, em que o espetáculo da vida acontece. Roubei-lhe o beijo.
Tinha dito a mim mesmo que; de hoje não passa. Aconteça o que acontecer, beijá-la-ei. E assim foi, ela aceitou.
Pensei que nunca fostes ter coragem – disse ela. E eu não mais parei.
Neste dia cheguei tarde a casa. Mamãe, carinhosamente como sempre – então meu querido, onde andas-te? Passa da hora.
Disse eu – mãe, sabe aquele dia, que tiveste aquela oportunidade, que não podias deixar passar? Foi hoje.
Ela riu e mandou-me para o banho – eu não lavo, respondo- lhe – esta boca hoje, eu não lavo de jeito, maneira nenhuma minha senhora. E nada mais disse.
   Passou-me este filme todo pela cabeça, no decorrer da prosa. Deixei-o a porta de casa, Felicitei-o pela conquista, oferece-lhe minha força se o mesmo precisar de álibi em qualquer situação em casa, porém não se fazia necessário. Ele agradeceu e nos despedimos.
   Embora passemos, muitas vezes, por situações de inquietude, a cerca de tudo, com os dias que correm. Nada como “ o beijo do primeiro amor” da primeira paixão, para nos fazer lembrar que o melhor da vida esta nas coisas mais simples, como um beijo.