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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Comunicação

A comunicação nos relacionamentos é uma ferramenta indispensável para a construção do bem-estar psíquico do indivíduo. Esta peça é condição sine qua non (sem a/o qual não pode ser) para o fortalecimento das necessidades, troca de ideias, ideais, opiniões e ponto de vista; ao mesmo tempo é algo complexo e exige um exercício de paciência, autocontrole e, acima de tudo, uma vontade extrema de construir a relação, a partir de uma perspectiva humanista.

Os indivíduos em sociedade são educados desde cedo sobre o direito de resposta e exposição de ideia antes de atacar compulsivamente o seu próximo. Atuando individualmente ou em pequenos, é essencial a habilidade pessoal para enviar, receber e interpretar as informações com precisão na fidelidade e força da palavra.

Para a compreensão do outro, o homem precisa de ser entendido e de entender os demais. Nos relacionamentos, a comunicação não é transparente (no sentido lato da palavra), pois cada cônjuge interpreta as situações quotidianas, de acordo com as suas experiências pessoais, preconceitos, estereótipos, crenças, desejos e sentimentos.

Quando, por exemplo, um dos cônjuges exprime as suas ideias sobre determinado assunto, o outro (a) mantém uma expectativa: Será que ele (a) vai lembrar que sou importante? Se ele (a) pensa isso, é porque realmente não gosta de mim! Ele (a) deve agir propositadamente para me magoar!

Deste modo, aquilo que o cônjuge contar, a mensagem expressa é somente uma parte da comunicação, pois ela pode ser entendida e recebida pelo outro (a) de maneira diferente. Pode, por vezes, moldar-se um cenário imaginário, antes mesmo de o outro (a) terminar o seu raciocínio. Este processo ocorre, a maior parte das vezes, de forma inconsciente, e o indivíduo sente-se incapaz de controlar tais pensamentos.

Em outras palavras, pode-se dizer que a ansiedade casual antes de qualquer troca expressiva domina as ações, os pensamentos, os ideais e as frases de quem escuta.


40 e volts_in

Nestes meus 40 e volts_in de caminhada, aprendi e continuo aprendendo que um dos mais poderosos exercícios de crescimento interior no meu ponto de vista, consiste em prestar atenção a coisas que fazemos automaticamente – como respirar, piscar os olhos, forma de falar ou reparar nas coisas à nossa volta. Quando faço isso, permito que meu cérebro trabalhe com mais liberdade, sem a interferência de meus desejos. Certos problemas que pareciam-me insolúveis terminaram sendo resolvidos, certas coisas que julgava insuperáveis terminaram se dissipando sem muito esforço.

Sempre que preciso enfrentar uma situação difícil, procuro hoje usar esta “técnica”. Exige sem um pouquinho de disciplina e doe um bocadinho. Contudo, os resultados foram surpreendentes.

domingo, 27 de julho de 2014

Aos corações “ocasos”, nascentes, existentes e os do porvir...

Aos corações “ocasos”, nascentes, existentes e os do porvir...

Ri, e olha de repente,
Para fins de não olhar,
Para onde nas folhas sente,
O som do vento passar.
Tudo é vento e disfarçar.
Quando te tinha diante
Do meu olhar submerso,
Não eras minha amante...
Eras o Universo...
Agora que te não tenho,

És só do teu tamanho.
Confiança é um dilema grande na humanidade hoje em dia, não a dúvida.
Infelizmente não há como saber em quem confiar. Por isso é uma decisão do próprio indivíduo e não podemos ver além da decisão que foi tomada. Em particular, trato como uma porta. Só penso em ver luz, quando abro e atravesso tal porta. Contudo, você acabou me fazendo acreditar. É difícil, porém mais claro que isso que fora dito, até ofusca.

Causalidade

Causalidade

Ação e reação, causa e efeito; lei imutável, um fator constante.
E tudo começa tão simplesmente. Primeiro um impulso, um calor, o coração acelera. Não se entende o porquê. O que é então, qual a razão? A escolha feita.

Em muitas destas já não faz diferença o poder da razão e nada mais importa a não ser o próprio sentimento do desejo que invade, do que se sente e da escolha feita, que geralmente é em favor do meu umbigo. E quantos não se dizem “vítimas” da causalidade.

O sujo e o mal lavado


Volta e meia a gente assiste
Um fazer, com o dedo em riste,
Ao outro acusação.
Mas, depois é revelado
Que é igual ao acusado,
Quem estava acusando,
É como o sujo falando,
Do outro está mal lavado.

Então, para terminar,
Eu deixo uma sugestão:
Quem tiver a intenção
De me acusar,
É mister verificar
O que tem feito de errado.
Para ficar assegurado,
Que não está se portando,
Como o sujo falando,

Do outro está mal lavado.

Sublimemos

Sublimemos amor!
Exaltemos o sentimento do que nos invade,
Passemos nós, as provas, os ardores,
Dos embustes do alheio que misturam-se em solido neste sentimento,
Há tanto mais a ti dizer, há tanto mais que eu poderia escrever,
Mas qual o quê que me faça expressar,
Quando pobreza de linguajem me invade.
É então quando te canto baixinho,
Ao velar-te num afago constante,
E não mais querendo voltar a mim,
Por meu eterno desejo,

De me afogar em ti.


O governo brasileiro faz propaganda de solidariedade a Gaza (Povo Palestino) ao redor do mundo, mas no entanto mantém amplas relações com Israel.

“Brasil é um anão diplomático - Yigal Palmor criticou a postura do governo brasileiro e considerou o país um parceiro irrelevante para Israel”.

Isso que foi dito é uma grande inverdade. E nós, temos sim, parte da responsabilidade pelo que acontece, como temos real possibilidade de influenciar no rumo da história destes povos.
Como segue:

Desde a década de 90 o motor da economia do estado sionista de Israel é o complexo industrial militar – indústria de armas.
70% da produção de armas israelenses são para exportação.
A guerra realmente é um grande negócio para Israel e para a economia do capital. O Brasil, que ocupa militarmente o Haiti (Cometendo crimes também e formando hoje por lá, como citei outrora a mais nova zona EZP do Século XXI) consome armas dos países que violam os “direitos humanos” ao redor do mundo.

Os refugiados palestinos aqui no Brasil, (usados como moedas de troca diplomática) são tradados com puro descaso. O Brasil fortalece a cada dia, acordos comerciais e militares com os países sionistas. Acordos estes significativos para Israel testar seus novos equipamentos contra o povo palestino.

Dentre todas as aquisições de armas militares pelo Brasil, está o “Drone” – veículo aéreo não tripulado, que custa para nossos bolsos, 18 milhões de reais cada um. (Brasil faz parte dos construtores do muro da vergonha) Este tipo de arma, é a mesma que mantem o povo palestino, em uma prisão sem teto, caracterizando um dos maiores crimes de lesa-humanidade em dias atuais.

A mesma empresa fabricante destes tipos de arma, ganhou dois contratos milionários com o Exército brasileiro.
É muito pouca as declarações de solidariedade de “nossos governantes” perto desta atrocidade ao povo palestino não acham?