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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

FdC

Esta semana, deparei-me com um texto referente a palavra religião e em seguida um comentário que chamou-me atenção. Tomei o mesmo, mais como um desabafo pessoal do narrador, “que conhecimento de causa na palavra”. (uso, de salvo-conduto o termo: minha opinião)

Vamos Pensar um pouco. Já que o acreditar faz deixar de pensar, este projeta-se sem princípio inteligente. Se isso acontece, é “instinto”. Há lógica? Se há, a razão passa a ser vil ao aceitar a ação deste “instinto”?!
Na minha opinião, para aceitar algo, eu devo antes disto pensar para aceitar este algo. Feito isto, aceito. Se aceito, acredito no que penso. Logo, a razão leva-me a crer; o que é lógico…Bio_Lógico!
O Individuo que usa dos fundamentos da religião ao qual convive, não necessariamente esta submisso aos fundamentos desta e seus dogmas.
Quando Educando-se está. Educado encontra-se. Não há nudez obscena, nem falsas paixões. Não a prazeres dissimulados, nem hipocrisia no individuo. Há, entendimento; merecido, esclarecido. (Ilídio Lima)
O homem, reconciliando-se com a fé, que se lhe esmorecia, sente-se ajoelhado ao céu no fundo misterioso de si mesmo. (Rui Barbosa)
Apenas usa quando necessário; pensa no que diz a respeito com conhecimento, fazendo uso do pensamento, tento este como principio ativo, Inteligência. Acreditando na minha religiosidade com o Divino. (seria este um Ser metafisico, “invisível”=quem têm olhos veja, quem têm ouvidos, ouça. Em alguns, ainda falta instrumentos adequados) Fé é convicção Pessoal, Individual, não se ensina nas “instituições”, não é dogmática. Pois dogmas podem ser clarificados e elaborados, desde que não contradigam outros dogmas; já aí encontra-se o princípio inteligente do individuo, quando este classifica o que fora elaborado.
“O “Ateu”, é tão religioso, quanto um fanático cabalístico. Reúnem-se em discussões, usando dos seus pensamentos em comum; em legião.
Em tempo, a palavra religião, quanto a sua origem ainda pouco “discutida”, tem como argumento o seguinte: A raiz da palavra Religião tem ligações com o -lig- de diligente ou inteligente ou com le-, lec-, -lei, -leg- de "ler", "lecionar", "eleitor" e "eleger" respectivamente. O re- iniciar é um prefixo que vem de red(i) "vir", "voltar" como em "reditivo" ou "relíquia”.  Acrescento; “reunir”, “re_estabelecer”, “re_edificar”. Li_gião; Legião que estabelece “leis” com o “divino”, muito antes do Cristianismo.

Para quem teve um “formação religiosa”: católica, ortodoxa, protestante, budista, rare cristina, islamita, judaísta, etc. (não quer dizer Cristã; diligente com Cristo), formou ou faz (fez), parte de uma “re_ligião”, conforme etimologia da palavra.  
Tudo que vicia, independente do que se usa, é droga. E, se viciou-te, tornou-te dependente; é exatamente aí onde encontras a distorção da realidade do que te cerca. Quando há fatos, não é necessário perceber, este por si só explica-se. (o argumento sem réplica. Na ausência dos factos, a dúvida é opinião do homem prudente) O que negligencia o presente é justamente o que tornou-te dependente e deixou-te preso, no único mundo que só tu (ou outros) achas que existe. Na minha opinião, acreditar que só existe este único mundo, é o mesmo que negar o Cristo, e suas palavras, quando este próprio referiu; (“muitas moradas na casa de meu Pai”). Aí sim, eu estaria bloqueando meu cérebro, deixando de acreditar no Princípio Inteligente por Excelência. (foi por isso que Cristo disse: Pedro faço em ti, minha morada), referindo-se a Pedro, como Homem; Ser Humano, e não em templos com seus “dogmas religiosos”. (estes, ainda continua e deve continuar a ser, classificado.)
Ou seja; recordando a história vimos que, Por largos anos, antes da Boa Nova, o Bramanismo guardava a concepção de Deus, dividido em três princípios essenciais, que seus sacerdotes denominavam Brahma, Vishnu, Shiva. (O padre Alta, em O Cristianismo do Cristo e o de seus vigários, nos diz que a fórmula do catecismo – três pessoas em Deus – era verdadeira em latim, onde o vocábulo persona significa forma, aspecto, aparência. É falsa, porém em francês ou em português, com acepção de indivíduo.) Contudo, a Teologia, que se organizava sobre os antigos princípios do politeísmo romano, necessitava apresentar um complexo de enunciados religiosos, de modo a confundir os espíritos (homens) mais simples, mesmo porque sabe-se que a igreja foi, a princípio, depositária das tradições cristãs, não tardou muito que o sacerdócio eliminasse as mais belas expressões do profetismo, inumando o Evangelho sob um acervo de convenções religiosas, e roubando às revelações primitivas a sua feição de simplicidade, fraternidade, e de amor, (A verdadeira Lei de Cristo).
- Dilatai a fraternidade cristã, e chegareis das afeições individuais às solidariedades coletivas, da família à nação, da nação à humanidade. Para esse desiderato, as forças que vinham disputar o domínio de Estado, em face da invasão dos povos considerados bárbaros, se apresentaram no poder, em transformar os ensinos de Jesus em instrumento de política administrativa, adulterando os princípios de seus ensinamentos, nos seus textos primitivos e assimilando velhas doutrinas como as da Índia legendária, e organizando novidades teológicas, com as quais o Catolicismo se reduziu a uma força respeitável, mas puramente humana, distante do Reino de Jesus, que, na afirmação do Mestre, simples e profunda, não tem ainda fundamentos divinos na face da terra.
O que mata e envenena é o FANATISMO RELIGIOSO, bem diferente do conceito, Religião.
FdC; Assim revela-se muitos hoje na humanidade terrena
A Falta de Cristo no individuo revela sem demora, sua Falta de Conhecimento. Isso leva-me a crer que vives um eterno Faz de Conta.

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