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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Há dias bons e dias assim...

Há dias bons e a dias assim…

Hoje foi assim; lá vem Ela, atravessando a rua em meu encontro. É linda! Espetáculo da Natureza Feminina! Rendo Graças! Louvado seja o Criador, que a mim, concedeu esta dádiva e Divina porque fui escolha Dela, durante um “aeon”, lindo e vibrante. Elegante vistosa que só Ela; menina faceira! – Como disse o “anjo embriagado, do Herivelto: “O peixe é para o fundo das redes, segredos é para quatro paredes”… Era justamente nestas horas, que ouvia teu murmurar baixinho, sei bem o que dizias, classificava isso; calava-me, sorria e beijava-te. “Entendo que ainda estamos longe de compreender a plenitude da capacidade, do que é amar”. Sabendo disso e por isso, é que eu não tinha/tenha, o direito de ti manter “cativa”, como a ti, impuseram.

Classifico atitudes, julgo o que não me comporta; não condeno, pois sei que, quem só entende de “educação”, não consegue entender “Doutas Disciplinas”, que nada mais são, do que Pura e Simples, “Educação”.
Sempre disse isso – conheço meu “lugar”. Sempre disse a ti: “Isso um dia; tudo passa, é cíclico. – Desfruta, Vive e Agradece”.

É tão vergonhoso assim falar Dele? A instituição para o qual laboras, não é a mesma que recebe, os “patrocínios” de quem mantem a ti, refém do “altar”? Não é a mesma, que tem por indumentária o “hábito” da “palavra da salvação”, com as mãos cheias d` ouro e sangue?
Ah! Quantos embustes; tantos dolos.

Não só sei, como reconheço em mim, tuas “lutas”, trago cicatrizes; conceitos, preconceitos, RACI_SíMiO académico; excelentíssima Doutora! “Família”, religiões, seitas, heresias, “etnias”; coisas de “classes”.


Autentica! Quando não, teimosa!

“ Não se bebe a “água do mundo”, em uma chávena de chá. Está água, bebe-se com a “cava da mão”; assim se bebe a “água do mundo”.

Foste a que mais perto chegou; o teu beijo em meu sol era frescura em meu escaldante ardor; mesmo tu não gostando deste sol em mim. Tão bem entendeste o Terra-terra, Céus-céu! Mesmo sem saberes; Praticando a máxima sublime, tal e qual todas as outras que ELE praticou. – Dai a Cesar o que é de Cesar, dai a Deus o que é de Deus. Mas, já imaginava o teu sucumbir a Cesar. Sei bem do que sofres?! Mas não só, há muitas e muitos assim, ainda. E cá então; faz parte da “cultura”, esta é discutível, faz parte de minha tese em psicobobagemologia no “individuo”; Por isso a frase: “ Menino, quem foi teu mestre”? Sabe; tem gente Douta Ignorância; Tem gente que só sabe ler hieróglifos, como também traçados cardiográficos; percebo uma lesão de imediato numa coronária, basta eu só ver a “Língua_gem”. “Casa de Noca”, também é casa de “família”.

Há doentes de todo o “bio_tipo” e suas ene-patologias; quando não, aparecia uns com estas ene, elevada ao cubo. O que fazer; entoava o mantra, já que me falta o “toque”, cantava para Jó, intervir. Nada melhor que este digno obreiro, este nobre de paciência ilimitada.
Adorava mesmo tua gargalhada, ao me ver plagiando a "TomTom" – “Saída a frente; saia na saída”. E quantas não tivemos, bom mesmo era nossa gaita depois!

Porém, sempre percebi porque era para ti, tão difícil estar comigo em evidência; como se esta fosse necessário. – Gritavam os “amigos”, de quem? – Desconheço. “Alguns” destes então! Os que mais te incomodavam são, os que mais apelam por tua aprovação para tudo o que fazem, assim como tu, mostraste-me precisar da “deles”, para tudo que vives.

De Facto e nem com “Fato”, tenho eu “educação”, para andar ao lado de tão “pura” aristocracia e tão “nobres” proeminentes.

Que me perdoem os ditos “justos”; agradeço a condescendência dos mesmos, posso não ser digno; tive minhas falhas, minhas tribulações; ainda as tenho, são minhas, é pessoal e intransferível como a de qualquer outro humano. Fostes uma das poucas pessoas, a quem me entreguei com total confiança, a quem eu contei o tamanho da altura da qual cai, a qual profundidade cheguei, e da escalada do retorno; as cicatrizes que trago desta. Quanto bela fora tuas palavras – como podes ser tão belo! Mesmo sabendo que os que tentavam dar-te a mão, traziam-nas molhadas em óleo! Obrigado por existires; frase comum que digo aos que “amo”. Assim como tu sabes só três ou quatros outros “amigos”, também sabem.  
És Jovem, rica e inteligente. Encontro-me, como em diversas vezes; pobreza de linguagem para descrever-te física e “moralmente”. Agradeço-te, por partilhares comigo teus momentos mais íntimos e mais doces. Agradeço por teres ouvido muitas vezes meu silêncio; embora neste residi meu grito e bem sabes.

Amo-te! Não como muitos pensavam, e quiçá, como gostarias que assim fosse; como disse o poeta: “Há uma linha ténue, entre intenção e gesto”. Meu coração é tão teu, tanto quanto é de todas/os que nele habitam. Pois os nomes, que nele estão escritos, gravados mesmo, jamais sairão!


Contudo, outros dias assim virão; quiçá, mais “vibrantes”.

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