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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

STOP MONSANTO - Laboratório da Morte






A Companhia Monsanto é uma indústria multinacional de agricultura e biotecnologia. Situada nos Estados Unidos é a líder mundial na produção do herbicida glifosato, vendido sob a marca Roundup. Também é, de longe, o produtor líder de sementes geneticamente modificadas (transgênicos), respondendo por 70% a 100% do market
share para variadas culturas.

“Em 2011, a Monsanto começou a vender sementes para Seminis Performance Series. O milho doce, um produto geneticamente modificado contém um inseticida e é resistente a herbicidas. Amigos da Terra começaram a investigar até que ponto o milho havia entrado no mercado em 2013.”

Nos anos 40 a organização se tornou umas das principais fornecedoras de plástico, incluindo polietileno e fibras sintéticas. Desde então, ela se manteve entre as 10 maiores indústrias químicas estadounidenses. Outros produtos foram os herbicidas 2, 4, 5-T, DDT, o agente laranja, usado principalmente na Guerra do Vietnã (mais tarde sendo comprovado seus efeitos cancerígenos),



 aspartame, (NutraSweet), somatropina bovina (BST), e PCB (conhecida no Brasil como Ascarel), uma substância extremamente tóxica, que foi proibida em 1971 nos EUA e 1981 no Brasil - entre outros.

Entre as principais apostas da nanotecnologia está a sua vinculação às ciências de manipulação da vida (biologia molecular e bioengenharia). Tecnologias convergentes possibilitam o estudo e a criação de novas estruturas e organismos a partir da interação entre sistemas vivos e sistemas artificiais a ponto de falar-se em biologia sintética.

Na agricultura, segundo a revista Societal Implications of Nanoscience and Nanotechnology, citada por Richard Domingues Dulley (2006, p. 227) a nanotecnologia contribuirá diretamente com diversas inovações tecnológicas, a partir de:

“a) químicos molecularmente engenheirados destinados a plantas nascentes e como proteção contra insetos; b) melhoramentos genéticos em plantas e animais; c) transferência de genes e drogas em animais; d) tecnologias baseadas em nanodispositivos para testes de DNA, os quais, por exemplo, permitirão a um cientista saber quais genes são expressos em uma planta quando ela é exposta ao sal ou às condições estressantes da seca”, e que “as aplicações das nanotecnologias na agricultura apenas começaram a ser apreciadas.”

Além da manipulação da vida e a aplicação agrícola da nanotecnologia, já é possível a aplicação de insumos utilizando estruturas engenheiradas na nanoescala que implica encapsulamento do ingrediente ativo em uma espécie de minúsculo “envelope” ou “concha”. Inclui-se nessa tecnologia a possibilidade de controle das condições nas quais o princípio ativo deve ser liberado diretamente nas plantas. Dulley (2006, p. 227).

As perspectivas abertas pela Convergência Tecnológica, são incomensuráveis, mas não são menores os temores que ele inspira para os mais pessimistas, ou mais prudentes.

Riscos da nanotecnologia:

A Organização não Governamental canadense Erosion, Technology and Concentration, conhecida como Grupo ETC, em diversas publicações na Internet e publicações impressas analisa os múltiplos impactos da nanotecnologia sobre a sociedade, a economia e o meio ambiente. A partir de uma perspectiva ampla, segundo os pesquisadores do ETC (2009), podemos agrupar quatro grandes problemas para a coletividade decorrentes do uso da nanotecnologia:

1. O controle tecnológico na nano escala como elemento fundamental para o controle corporativo. Conforme ETC as tecnologias em nano escala fazem parte da estratégia operativa para o controle corporativo da indústria, dos alimentos, da agricultura e da saúde no século XXI. A nanotecnologia protegida pelos Direito de Propriedade Intelectual pode significar o avanço na privatização da ciência e uma terrível concentração de poder corporativo, pelas grandes empresas transnacionais.

2. Controle social a partir convergência entre informática, biotecnologia, nanotecnologia e ciências cognitivas: “A convergência ocorre quando a nanotecnologia se funde com a biotecnologia (permitindo o controle da vida através da manipulação de genes) e com Tecnologia da Informação (permitindo o controle do conhecimento através da manipulação de Bits) e com Neurociência cognitiva (permitindo o controle da mente através da manipulação dos neurônios).” O grupo ETC utiliza o termo BANG, para apresentar a convergência tecnológica entre bits, átomos, neurônios e genes. Conforme os estudos dessa organização não governamental o BANG “trata-se de uma cruzada tecnológica para controlar toda a matéria, vida e conhecimento.”




“Em relação ao Endossulfam, em Petrolina e Juazeiro, municípios do estado de Pernambuco, cuja economia está baseada na fruticultura de irrigação, duas marcas de agrotóxicos que têm como base ativa o Endossulfam estavam entre as mais vendidas.”



A região Centro Oeste do Brasil, onde estão concentradas as nascentes dos principais rios que alimentam o Amazonas e a Bacia do Rio da Prata, sofre com o processo de contaminação proveniente da expansão da fronteira agrícola. Dentre as dezenas de substâncias tóxicas aplicadas na agricultura de milho, algodão, cana-de-açúcar, o DDT faz parte do pacote, produto esse banido no Brasil desde 1985.


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