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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O Preconceito - De um lado ou de outro, uma Ignorante chaga na Humanidade.

De todas as nossas antigas aquisições, nas quatro partes do mundo, afora a Europa, a que se impregnou profundamente do espírito e das feições do velho povo navegador é exatamente o Brasil. E, pois, se esta é a nossa mais honrada e lusitana criação, como havemos de menosprezar os que por seus feitos nos ilustram e patenteiam não haver degenerado da velha raça portuguesa? Como havemos de sorrir daqueles que não deixaram perder a terra à míngua de bom amanho, o germe que a metrópole confiou à gleba produtora?

Depreciar, pois, o brasileiro é como que motejar-se a nós próprios e desdourar o mais alto monumento da nossa energia nacional.
Julgamos, pois, interpretar o voto de Portugal, afirmando que neste povo não há senão afetos cordiais para com aqueles a quem prezamos como amigos e amamos como irmãos; onde muitos se fizera Pais e tantos outros nossos filhos.


Em tempo, ó patrícios, em defesa cá dos meus que amo; não te esqueças de Martinha, donzela fula e encarnecida que é oblonga: símile das norte-americanas. Parteira afamada: praticou num hospital masculino. Em vistas do que o governo deu-lhe ordens para abrir um calugi. Conhecedora exímia de preciosidades literárias, como a donzela Teodora, a princesa Magalona e Bertoldo... Ama tanto os parrudos, que só come cebolas com batatas. Vê se lê a buenadicha e conhece pevides.


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