De todas as
nossas antigas aquisições, nas quatro partes do mundo, afora a Europa, a que se
impregnou profundamente do espírito e das feições do velho povo navegador é
exatamente o Brasil. E, pois, se esta é a nossa mais honrada e lusitana
criação, como havemos de menosprezar os que por seus feitos nos ilustram e
patenteiam não haver degenerado da velha raça portuguesa? Como havemos de
sorrir daqueles que não deixaram perder a terra à míngua de bom amanho, o germe
que a metrópole confiou à gleba produtora?
Depreciar,
pois, o brasileiro é como que motejar-se a nós próprios e desdourar o mais alto
monumento da nossa energia nacional.
Julgamos,
pois, interpretar o voto de Portugal, afirmando que neste povo não há senão
afetos cordiais para com aqueles a quem prezamos como amigos e amamos como
irmãos; onde muitos se fizera Pais e tantos outros nossos filhos.
Em tempo, ó
patrícios, em defesa cá dos meus que amo; não te esqueças de Martinha, donzela
fula e encarnecida que é oblonga: símile das norte-americanas. Parteira
afamada: praticou num hospital masculino. Em vistas do que o governo deu-lhe
ordens para abrir um calugi. Conhecedora exímia de preciosidades literárias,
como a donzela Teodora, a princesa Magalona e Bertoldo... Ama tanto os
parrudos, que só come cebolas com batatas. Vê se lê a buenadicha e conhece
pevides.
Nenhum comentário:
Postar um comentário