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segunda-feira, 10 de março de 2014

A "nossa" estória(História) da Craição


Em tempo, ao receber um e-m@il com o assunto: Todo mundo explica e a menina dança! Vide anexo. (Vídeo - Marcelo Gleiser - A nossa história da criação -Fronteiras do Pensamento)
Respondi acrescentando no campo assunto – “Vamos dançar juntos; digo, vamos pensar juntos?!”

“O progresso não conhece obstáculos, os artigos de fé equivaleram a estagnações isoladas. Se conseguiram satisfazer à Humanidade em um período mais ou menos remoto da sua evolução, caducaram desde que o laboratório obscureceu a sacristia.”

Em tempo, a Ciência desvendou ao espírito humano as perspectivas inconcebíveis do Infinito, com apenas um telescópio descobriu a grandeza do Universo, e os novos conhecimentos cosmogônicos demandaram outra concepção do Criador. Desvendando, paulatinamente, as sublimes grandiosidades da natureza invisível, a Ciência embriagou-se com a beleza de tão lindos mistérios e estabeleceu o caminho positivo para encontrar Deus, como descobrira o mundo microbiano, ao preço de acuradas perquirições. É que a Divindade das religiões vigentes era defeituosa e deformada pelos seus atributos exclusivamente humanos; as Igrejas estavam acorrentadas ao dogmatismo e escravizadas aos interesses do mundo.

Porém, no tocante às coisas evidentes, a opinião dos sábios é justamente diga de fé, porque eles as conhecem mais e melhor que o vulgo. Mas no tocante a princípios novos, as coisas “desconhecidas”, a sua maneira de ver não é mais do que hipotética, porque eles não são mais livres de preconceitos que os outros. (Na ausência dos factos, a dúvida é a opinião do homem prudente) Consultarei, portanto, de bom grado e com “absoluta confiança”, um químico sobre um questão de análise, um físico sobre a força elétrica; um mecânico sobre a força motriz; mas eles me permitirão, sem que isto afete a estima que lhes devo por sua especialização, que não tenha em menor conta a sua opinião negativa sobre o PIE (PIE = Principio Inteligente por Excelência = Cristo) do que a de um arquiteto sobre questões de música. Disse o Mestre - “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim.” Jo, 14:6”

Por que digo isto? - Em tempo, na Pérsia o primeiro Zoroastro, três milênios antes do divino, já o anunciava a seus discípulos dizendo:

- “Oh! Vós, meus filhos, que já estais avisados do Seu nascimento antes que qualquer outro povo; assim que virdes a estrela, tomai-a por guia e ela vos conduzirá ao lugar onde Ele – o Redentor – nasceu. Adorai-O e ofertai-Lhe presentes, porque Ele é a Palavra – O Verbo – que formou os céus.” (NT. Elena P. Blavatskaya – Liv. Ísis sem Véu)

Rezam as tradições do mundo, que na direção de todos os fenômenos do nosso sistema existe uma Comunidade de Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias. Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus Cristo um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber. (“Deus, por Jesus Cristo, criou todas as coisas.” – Paulo, em sua epístola aos Efésios, 3:9,)

Não é de meu propósito trazer à consideração dos estudiosos uma nova teoria da formação do mundo. A Ciência de todos os séculos está cheia de apóstolos e missionários. Todos eles foram inspirados ao seu tempo, refletindo a claridade das Alturas, que as experiências do Infinito lhes imprimiram na memória, e exteriorizando os defeitos e concepções da época em que viveram, na feição humana de sua personalidade.
Inspirados do PIE nos penosos esforços da verdadeira civilização, as suas ideias e trabalhos merecem o respeito de todas as gerações da Terra, ainda que as novas expressões evolutivas do plano cultural das sociedades mundanas tenham sido obrigadas a proscrever as suas teorias e antigas fórmulas.

Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios?

“Humanidade, Humanidade! Não mergulhes mais o teu sombrio olhar nas profundezas da Terra, discorrendo erros. Chora, espera, expia e refugia-te no pensamento de um Deus infinitamente bom, absolutamente poderoso e essencialmente justo.” – Platão. (Nunca fui condenado pelo que eu fiz)

“Distando do Sol cerca de 149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade diária de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta. Laboratório de matérias ignescentes, o conflito das forças telúricas e das energias físico-químicas opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso cadinho onde a temperatura se eleva, por vezes, a 2.000 graus de calor, como se a matéria colocada num forno, incandescente, estivesse sendo submetida aos mais diversos ensaios, para examinar-se a sua qualidade e possibilidades na edificação da nova escola dos seres. As descargas elétricas, em proporções jamais vistas da Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo planetário, cuja formação se processa nas oficinas do Infinito. Na grande oficina surge, então, a diferenciação da matéria ponderável, dando origem ao hidrogênio. As vastidões atmosféricas são amplo repositório de energias elétricas e de vapores que trabalham as substâncias torturadas no orbe terrestre. O frio dos espaços atua, porém, sobre esse laboratório de energias incandescentes e a condensação dos metais verifica-se com a leve formação da crosta solidificada. É o primeiro descanso das tumultuosas comoções geológicas do globo. Formam-se os primitivos oceanos, onde a água tépida sofre pressão difícil de descrever-se. A atmosfera está carregada de vapores aquosos e as grandes tempestades varrem, em todas as direções, a superfície do planeta, mas sobre a Terra o caos fica dominado como por encanto. As paisagens aclaram-se, fixando a luz solar que se projeta nesse novo teatro de evolução e vida. As mãos de Jesus haviam descansado, após o longo período de confusão dos elementos físicos da organização planetária.” (Trecho do Liv. – In Semita Quod Lux)

O Divino Escultor! Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. (Por isso, A Paixão!) Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte no universo galáctico. Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir. (Por Cristo, Com Cristo, Em Cristo)
Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo dos oceanos, podia-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra. Estavam dados os primeiros passos no caminho da vida organizada. Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe sagrado.

Sem o Verbo não há essa criação, porque ela, não se concretizando na forma, é como se não existisse; permaneceria como pensamento divino irrevelado, no campo da existência abstrata. (E João Evangelista muito bem esclareceu: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.” Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele, nada do que foi feito se fez. – Jo, 1:3)
Ora, para a criação da Terra o Verbo foi e é o Cristo. (Por isso é que o Mestre disse: - “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai senão por mim.” Jo, 14:6)



Assim, pois, formam-se os mundos, seres e coisas, tudo pela força do Verbo, que traduz o pensamento criador, segundo as leis que esse mesmo pensamento encerra. Se sei do que digo!

Contudo, meus melhores cumprimentos e um fraternal abraço,
Ilídio Lima, por ‘Douta Ignorância’.

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