“Podemos
utilizar a nossa imaginação e criatividade para criar algo belo e sustentável
ou podemo-nos destruir a nós mesmos com estupidez e ambição. E essa será a
nossa escolha. Pois, ainda há quem diga que tudo isto é obra da natureza, pobre
Deus!”
18 de
dezembro de 2013
Certo dia,
disse a alguns, que o clima já é comercializado na bolsa (catastrophe bonds) e
que as próximas monções d`água nos Estados da Nação, serão trágicas. Isso, já
acontece! Não vão ver só cães, gatos e ratos a nadar. Comunidades ribeirinhas
se perderão. (Chamaram-me tolo) Em tempo, ainda há em determinados estados da
nação, quem nunca foi a uma aula de geoengenharia nestes estados, e andam com
ricos trajes, dizem-se secretários de governos e gestores de meio ambiente
sendo chamados de doutos pela idiotocracia que os aplaude. Principalmente onde,
aprendeu-se só agora a fazer computadores. Oh PE dá cá o pé!
Um pequeno
grupo de proeminentes cientistas realizaram três jantares privados num
restaurante em São Francisco em Dezembro de 2008. Na mesma altura, Barack Obama
prometia que, caso ganhasse o melhor dos assentos na Branca, iria desenvolver
ações federais para a geoengenharia.
São muito
diversas as motivações que estão a juntar cientistas e também políticos e
empreendedores em torno deste objetivo ambicioso. Alguns são falcões climáticos
que proibiriam de imediato a queima de carvão se existisse outra forma de
manter as luzes ligadas. Outros pretendem diminuir o impacto das alterações
climáticos nos países pobres. E outros ainda pretendem ganhar uns trocos com o
assunto.
Um pensador
reconhecido neste campo é Lowell Wood, um especialista em armas nucleares,
reformado, e avaliador de ameaças no Lawrence Livermore National Laboratory. Em
2007, mudou-e para Seattle para se juntar à Intellectual Ventures, a
reconhecida start-up de tecnologia liderada pelo antigo Chief Technology
Officer da Microsoft, Nathan Myhrvold. Antes de ser dada a conhecer – a
geoengenharia em 2006, altura em que Godell iniciou o seu livro – já atraia a
séria atenção de vários iluminados tanto do sector público como do privado.
E muitas
ideias sobre a geoengenharia começaram a atrair igualmente as atenções dos media
populares. Godell, que é um dos editores da Rolling Stone, conseguiu resistir à
tentação de escrever sobre estas, concentrando-se, ao invés, em ideias que
estão a começar a atrair dólares para investigação. Existe aquilo que Wood
chama de “dopar a estratosfera” e que consiste nas toneladas de partículas de
aerossóis que os governos lançam nos céus. Estas refletem a luz solar (e
explicam por que motivo as erupções vulcânicas tendem a arrefecer o cima
durante alguns meses ou anos). Uma noção similar, apelidada de “desanuviar as
nuvens” poderia bombear ínfimas gotículas de água para o ar para amortecer a
refletividade das nuvens sobre os oceanos.
O falhanço
de uma start-up interessada em fertilizar os oceanos com ferro irritou muitos
daqueles que pretendiam utilizar a geoengenharia nos mares imensos. O plano
consistia em adicionar partículas de ferro às partes do oceano pobres em
nutrientes, onde deveriam estimular o crescimento de plâncton e extrair o
dióxido de carbono da cadeia alimentar oceânica e fazer uso dos sedimentos.
Que
autoridades poderiam regular qualquer uma destas ações, e como, ninguém se
atreve a adivinhar e é por isso que neste momento a ciência da geoengenharia se
debate, para além do seu carácter ainda especulativo, com questões diplomáticas
e legais.
A ação
climática em Washington está a ser protelada, em grande parte devido aos medos
legítimos, tanto para as empresas como para os consumidores, do aumento do
preço da energia.
Bem, na
verdade, muitos ambientalistas. Estes temem que a geoengenharia possa deixar
muitos poluidores fora de controlo e exacerbar o problema subjacente, que
consiste numa desestabilização atmosférica mais dramática do que qualquer outra
na história geológica recente.
“Podemos
utilizar a nossa imaginação e criatividade para criar algo belo e sustentável
ou podemo-nos destruir a nós mesmos com estupidez e ambição. E essa será a
nossa escolha. Pois, ainda há quem diga que tudo isto é obra da natureza, pobre
Deus!”
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