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quinta-feira, 27 de março de 2014

Quando as "Finanças" se "conectam" a "Natureza"


“Podemos utilizar a nossa imaginação e criatividade para criar algo belo e sustentável ou podemo-nos destruir a nós mesmos com estupidez e ambição. E essa será a nossa escolha. Pois, ainda há quem diga que tudo isto é obra da natureza, pobre Deus!”

18 de dezembro de 2013
Certo dia, disse a alguns, que o clima já é comercializado na bolsa (catastrophe bonds) e que as próximas monções d`água nos Estados da Nação, serão trágicas. Isso, já acontece! Não vão ver só cães, gatos e ratos a nadar. Comunidades ribeirinhas se perderão. (Chamaram-me tolo) Em tempo, ainda há em determinados estados da nação, quem nunca foi a uma aula de geoengenharia nestes estados, e andam com ricos trajes, dizem-se secretários de governos e gestores de meio ambiente sendo chamados de doutos pela idiotocracia que os aplaude. Principalmente onde, aprendeu-se só agora a fazer computadores. Oh PE dá cá o pé!

Um pequeno grupo de proeminentes cientistas realizaram três jantares privados num restaurante em São Francisco em Dezembro de 2008. Na mesma altura, Barack Obama prometia que, caso ganhasse o melhor dos assentos na Branca, iria desenvolver ações federais para a geoengenharia.

São muito diversas as motivações que estão a juntar cientistas e também políticos e empreendedores em torno deste objetivo ambicioso. Alguns são falcões climáticos que proibiriam de imediato a queima de carvão se existisse outra forma de manter as luzes ligadas. Outros pretendem diminuir o impacto das alterações climáticos nos países pobres. E outros ainda pretendem ganhar uns trocos com o assunto.

Um pensador reconhecido neste campo é Lowell Wood, um especialista em armas nucleares, reformado, e avaliador de ameaças no Lawrence Livermore National Laboratory. Em 2007, mudou-e para Seattle para se juntar à Intellectual Ventures, a reconhecida start-up de tecnologia liderada pelo antigo Chief Technology Officer da Microsoft, Nathan Myhrvold. Antes de ser dada a conhecer – a geoengenharia em 2006, altura em que Godell iniciou o seu livro – já atraia a séria atenção de vários iluminados tanto do sector público como do privado.

E muitas ideias sobre a geoengenharia começaram a atrair igualmente as atenções dos media populares. Godell, que é um dos editores da Rolling Stone, conseguiu resistir à tentação de escrever sobre estas, concentrando-se, ao invés, em ideias que estão a começar a atrair dólares para investigação. Existe aquilo que Wood chama de “dopar a estratosfera” e que consiste nas toneladas de partículas de aerossóis que os governos lançam nos céus. Estas refletem a luz solar (e explicam por que motivo as erupções vulcânicas tendem a arrefecer o cima durante alguns meses ou anos). Uma noção similar, apelidada de “desanuviar as nuvens” poderia bombear ínfimas gotículas de água para o ar para amortecer a refletividade das nuvens sobre os oceanos.

O falhanço de uma start-up interessada em fertilizar os oceanos com ferro irritou muitos daqueles que pretendiam utilizar a geoengenharia nos mares imensos. O plano consistia em adicionar partículas de ferro às partes do oceano pobres em nutrientes, onde deveriam estimular o crescimento de plâncton e extrair o dióxido de carbono da cadeia alimentar oceânica e fazer uso dos sedimentos.

Que autoridades poderiam regular qualquer uma destas ações, e como, ninguém se atreve a adivinhar e é por isso que neste momento a ciência da geoengenharia se debate, para além do seu carácter ainda especulativo, com questões diplomáticas e legais.

A ação climática em Washington está a ser protelada, em grande parte devido aos medos legítimos, tanto para as empresas como para os consumidores, do aumento do preço da energia.
Bem, na verdade, muitos ambientalistas. Estes temem que a geoengenharia possa deixar muitos poluidores fora de controlo e exacerbar o problema subjacente, que consiste numa desestabilização atmosférica mais dramática do que qualquer outra na história geológica recente.

“Podemos utilizar a nossa imaginação e criatividade para criar algo belo e sustentável ou podemo-nos destruir a nós mesmos com estupidez e ambição. E essa será a nossa escolha. Pois, ainda há quem diga que tudo isto é obra da natureza, pobre Deus!”

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