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terça-feira, 18 de março de 2014

Deixemos de Hipocrisia


Em 29 de março de 2004, a Bulgária, Estónia, Letónia, Lituânia, Roménia, Eslováquia e Eslovénia tornaram-se formalmente membros da NATO. Contrariando todos (Doorstep folks) em Rússia. Estavam pedindo isso, muitos previram a ascensão de Putin e esses eventos, aproveitaram a queda da União Soviética e empurraram a NATO para as “Borders” dos russos. Desde então, Ucrânia é quintal da Rússia e sempre tem sido Russo durante séculos. Imagine se a Rússia financia-se protestos para derrubar o governador do Texas, ou no Canadá ou México? Vamos lá gente, o que está realmente acontecendo é. Alguns dos manifestantes ucranianos são ultra- nacionalistas de direita antissemitas. Washington e a UE estava apoiando o financiamento de um golpe (pagando parte dos protestos) contra o ucraniano presidente democraticamente eleito, que originalmente financiaram um golpe para o colocar no poder em 2004. Os EUA tem sido sustentador de ditadores e depois levá-los a baixo para seus próprios ganhos por décadas. A Ucrânia é apenas mais um passo estratégico para os EUA, assim como a mudança de regime na Síria e Venezuela esses países são peões! Deixemos de HIPOCRISÍA.

Faz-me recordar o 11 de setembro - Tudo isso foi e tem sido, dia após dia relatado na comunicação social como uma “demonstração da razão que nos assiste”, um “triunfo das ideias”, do Mal sobre o Bem, acompanhado de um coro de editorialistas, e dos habituais colunistas frívolos, a exigir a retratação dos que se atrevem a desafiar a propaganda. Na verdade, nenhum dos diretamente implicados no ataque de 11 de setembro era afegão; na sua maioria, eram sauditas, treinados em França, Alemanha e EUA, e nenhum foi conduzido à justiça; no entanto, milhões de pessoas inocentes, habitantes de insignificantes aldeias poeirentas, foram sujeitas à pena capital, sem direito a julgamento, à maneira do Texas, e muitas mais serão estropiadas ao longo dos anos por dezenas de milhares de bombas de fragmentação não detonadas. Que os camponeses afegãos tenham o mesmo direito à vida que os nova-iorquinos, ingleses, franceses é proibido mencionar – um sacrilégio. Por outras palavras, certas vidas humanas têm mais valor do que outras, e só a matança de um determinado conjunto de civis é considerada crime. Os terroristas de Bin Laden e os de Bush, são os mesmos de al-Assad e Obama, sustentam-se ambos em velhas mentiras. A “Operação Ciclone” da CIA treinou e armou 35 000 zelotas que se transformaram nos “Terroristas”.

O governo da primeira-ministra Margaret Thatcher apoio a jihad (financiada pelos americanos) com maior entusiasmo”. O custo para o “contribuinte americano” foi de 4 mil milhões de dólares.
Não foi crime assassinar para cima de meio milhão de camponeses com bombas largadas secreta e ilegalmente no Camboja, acendendo o rastilho de um holocausto asiático. Não foi crime Clinton, Bush, Blair e os seus antecessores conservadores haverem causado a morte no Iraque de “mais gente do que foi morta por todas as armas de destruição maciça da História. Utilizando seções das imprensas americana e britânica como “condutas”, os serviços secretos americanos e suas coligações europeias construíram aquilo que a CIA chamou, na Indochina, uma “ilusão mestra”. Era essa a verdadeira ameaça das “armas de destruição maciça” iraquianas.

Em Washington, a “Junta do Petróleo e do Gás” é cada vez mais influenciada pela comissão de Política de Defesa, o grupo reúne a extrema-direita da política americana, sendo responsável pela inspiração por trás da “guerra ao terrorismo”, em especial do conceito de “guerra total”.
“… Esta conversa toda a cerca de irmos primeiro tratar do Afeganistão, depois, do Iraque, em seguida olharmos em volta e vermos em que pé estão as coisas. Está é a maneira mais errada de fazer as coisas… se deixarmos a nossa visão do mundo ir para frente, se nos dedicarmos totalmente a ela, e se deixarmos de nos preocupar em praticar diplomacia elegante, mas simplesmente desencadearmos uma guerra total… daqui a uns anos os nossos filhos cantarão hinos em nosso louvor.” – Richard Perle, especialista em planeamento da Administração Reagan durante a Guerra Fria.

"Critics point to the Russian "occupation" of Crimea as evidence that no fair vote could have taken place. Where were these people when an election held in an Iraq occupied by U.S. troops was called a "triumph of democracy"?

Perhaps the U.S. officials who supported the unconstitutional overthrow of Ukraine's government should refocus their energies on learning our own Constitution, which does not allow the U.S. government to overthrow governments overseas or send a billion dollars to bail out Ukraine and its international creditors." - Ron Paul (Ronald Ernest Paul é um médico e político estadunidense, ex-membro da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos da América. Ron Paul foi candidato à presidência dos Estados Unidos em 1988, 2008 e 2012.)

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